23 dezembro, 2010

Boas Festas 2010

(Imagem do anime Soul Eater)
A ausência tem sido uma constante, e a verdade e que tenho lido muitos poucos mangas e visto ainda menos animes. Não parei de vez, longe disso, mas a vida tem tomado outros caminhos. Espero em breve mudar um pouco isto, mas entretanto ficam os votos de boas festas e um maravilhoso ano de 2011.

P.S.: Este ano não haverão prémios para os melhores do ano 2010.

28 setembro, 2010

Battle Royale - Manga

Battle Royale, manga de Koushun Takami e Masayuki Taguchi (animelist)

Há uns anos atrás vi o filme baseado neste manga e fui surpreendida. Agora, após ter lido todos os 15 volumes do manga, posso dizer que a surpresa não foi menor.

Com um estilo bastante próprio e algo estilizado, é certo que ao principio estranhei, mas logo entranhei. A história é fantástica, tantos em termos de originalidade como a forma como nos e contada. Por vezes chega a ser teatral, mas é um estilo que não cansa.
Por vezes as cenas pareciam arrastar-se indefinidamente e os diálogos repetiam-se, mas nunca chegou ao ponto de exaustão nem nunca deixou de surpreender.

Custou-me um pouco a deixar de estranhar a arte, mas depois de um ou dois volumes já não conseguia ignorá-la. Tem uma beleza inconstestável e é impressionante como o artista consegue passar dois ou três capíulos com os personagens parados no mesmo sitio e ainda assim nunca repetir uma pose, um ângulo, uma visão da cena. É formidável!
Aviso já que não poupam detalhes. Cérebros, entranhas e mesmo cenas de sexo explícitas. Nada nos é escondido e isso torna este trabalho de uma beleza ímpar, mas também algo que é, por vezes, difícil de digerir.
O único defeito da arte é que as cabeças normalmente são demasiado grandes para o corpo, mas ainda assim as personagens são todas distintas, as paisagens são lindas e acção parece saltar das vinhetas.
A única coisa que não gostei muito foi o facto de as crianças (quando havia flashbacks) não parecerem crianças. As caras eram demasiado maduras.

Em suma, não posso deixar de recomendar este trabalho que surpreende e nunca cansa. Só pela beleza das imagens já valeria a pena, mas a forma como cada personagem é retratada é subliminal e acreditem que mesmo quando parece que se estão a repetir, não chega a ser aborrecido.

13 setembro, 2010

GE ~Good Ending~ 1-49

 "GE ~Good ending~" de Keiko Sasaki (animelist)
(esta opinião só abrange os capítulos 1 a 49)


Depois do one-shot (vejam opinião aqui), esta versão mais longa foi bem vinda, mas senti a falta de muito do que me tinha cativado no capítulo 0.
Para começar, a Shou-sempai mudou um pouco de personalidade. Deixou de pregar partidas, para passar a ser uma rapariga sempre bem-disposta.


Por vezes o Utsumi deixava-me irada, especialmente quando não pensava no que estava a fazer, mas a verdade é que ele agiu sempre como um rapaz, e muito especialmente como um adolescente. Claro que ele era um rapaz com "cabeça", mas também cometia muito erros.
Já a Kurokawa, deixou de ser a trapaceira de sempre e passou a ser muito mais emocional e a esconder os seus sentimentos. Ela também chegou a irritar-me bastante, especialmente quando ignorava propositadamente os sentimentos do Utsumi.

Ainda assim, mesmo com todas estas mudanças, a história permanece muito bem conseguida e as quase podemos olhar para as personagens como sendo outras, ao invés de comprara. O romance está sempre lá, mas nunca com mau gosto.

Foi adicionado um pouco de fan-service, mas nada que incomode muito. É o normal nos shounen (bem que podia ser diferente, mas não se pode pedir de mais).
Devorei os 49 capítulos em menos de dois dias, e só queria ter mais para ler. Esperarei ansiosamente o resto, sem saber verdadeiramente onde isto vai parar.

11 setembro, 2010

Good Ending - Manga

"GE ~Good ending~" de Keiko Sasaki (animelist)

Este one-shot (manga de um capítulo) teve depois uma nova versão em forma de manga de longa duração, mas decidi opinar em separado porque a história muda ligeiramente entre o one-shot e a sua congénere mais longa.

A história é sobre Utsumi, um rapaz que se contenta em observar de longe a Shou, a rapariga de quem gosta. A sua paixão é descoberta por Kurokawa, uma rapariga que decide ajudá-lo a confessar-se à Shou, só que o faz com muito gozo à mistura.
Posso dizer que adorei a Kurokawa, ela é tão mázinha quanto boazinha e a personalidade dela é um autêntico mimo.
O Utsumi é um rapaz divertidos, muito tímido mas com um bom coração. Gostei muito da decisão que ele tomou no fim.
Já a Shou conseguiu ser bem divertida, embora tenha aparecido pouco nas 40 páginas. No entanto, a personalidade alegre dela contagiou.
Em suma, todas as personagens estiveram muito bem e adorei-as a todas.

A história é simples, mas tem uma reviravolta final que foi muito bem entregue e que adorei. É um romance bem executado.

A arte está muito apelativa. Nada de excepcional, mas com traços bem conseguidos e personagens bem caracterizadas. Também gostei do facto de não ter fan-service (milagre!), embora houvesse espaço para tal (com o ténis e tudo).

Recomendo!

25 maio, 2010

Purikyu - Manga

Purikyu é um manga que só tem um volume, da mesma autora dos dois mangas anteriores.
Purikyu, em japonês, é uma mistura de Prima-Dona (bailarina) com a arte de Arco e Flecha, e é sobre isso que é o manga.
Katsuragi Anna é uma antiga bailarina, que devido a uma lesão no joelho, teve de se retirar dos bailados. Jinnai é o presidente do clube de Arco e Flechas, ao qual Anna se quer juntar. Os dois são antigos amigos e rivais por isso o Jinnai a princípio não aceita Anna no grupo e por essa mesma razão ela está decidida a ser a melhor.

Este volume único da história destes dois e do clube é divertido, sem chegar a ser excelente. Ver a interacção dos dois é fantástico e as gargalhadas são constantes só por isso já vale a pena ler.
O Jinnai é o típico "bully com um coração de manteiga" o que lhe tira alguma autonomia, mas a Anna é uma personagem fora do comum, confiante de si mesmo (até chegar a ser convencida) e nunca desiste, o que a torna uma das heroínas mais fortes que já vi/li.
Este manga lê-se de uma assentada e diverte, por isso recomendo a quem procure uma heroína forte num shoujo.

20 maio, 2010

Penguin Prince - Manga

Penguin Prince, é mais uma colectânea de one-shots do mangaka Kyousuke Motomi.

Penguin Prince
Este foi muito fofo! porque o personagem masculino principal era um cromo que se mostrava confiante mas na verdade entrava em pânico quando não tinha consigo o seu amuleto. De rir!
E o relacionamento amoroso foi fácil de seguir e de gostar.

One Thousand Years love song
Este one-shot também foi engraçado, embora em certos momentos parecesse arrastar, para logo recuperar. Afinal é uma curta história e não faria sentido estender demasiado a história.
Foi engraçado descobrir este jogo japonês e as personagens eram interessantes, embora algo previsíveis.

Tea Time
Este foi o que gostei menos, não sei explicar bem porquê. Talvez fosse o típico macho mauzão que na verdade tem um segredo que o envergonharia, ou talvez fosse culpa da rapariga principal que não me cativou. Não sei, mas certamente foi o menos conseguido dos trabalhos da mangaka que eu vi.

Tea Time (part 2)
A sequela ainda conseguiu ser mais previsível que o seu antecessor o que estragou ainda mais as personagens. O drama foi desprositado e a personagem feminina tornou-se irritante. Em suma, tinha ficado melhor sem a sequela.

Searching for Four-Leaf Clover
Esta pequena história foi um pequeno mimo. Gostei muito. Simples e leve. Não fala de um amor onde tudo corre bem, mas mostra-nos, isso sim, a fragilidade das personagens e como elas se apoiam um no outro.
Uma lufada de ar fresco, que não sendo uma maravilha do manga, não deixa de ser bom de ler.

18 maio, 2010

Seishun Survival - Manga

No último fim de semana li vários mangas deste mangaka (Kyousuke Motomi) e são todos muito bons, por isso recomendo que leiam o trabalho.
Este, Seishun Survival, é uma colectânea de one-shots:
Youth Survival
Sobre um grupo de adolescentes que se perde na montanha e aí mostram o que realmente valem. Aqueles que eram medrosos, conseguem manter a calma nos momentos mais terríficos, e os que sempre se mostraram fortes, mostram a sua fraqueza perante a impossibilidade de salvar todos os outros. No meio de tudo isto, e sendo este um manga shoujo, temos ainda espaço para o romance. Dois casalinhos para ser mais precisa.

Liar Love Letters
Este manga pegou numa fórmula já bastante usada, a da aposta para conquistar o coração de uma rapariga, mas dá-lhe uma volta engraçada que faz aquecer o coração. É muito fofo e adorei as duas personagens principais e o facto de se contactarem através de cartas (tão romântico...)

Sword and Heart Dangerous Relationship
Este foi um pequeno manga algo divertido, sobre ninjas nos tempos modernos, um tema que gosto bastante. Não tem nada de extraordinário ou veraddeiramente inovador, ams quando se lê este tipo de mangas, também não se espera isso, espera-se sim que nos entretenha e que o romance compensa. Está certo que adivinhei tudo a milhas de distância, mas ainda assim foi divertido ver o desenrolar do relacionamento entre as personagens, e confesso que não me importaria de voltar a ler histórias com este casalinho.

Never Dying Crow…! (Otokomae! Beads Club side story)
Já tinha lido o volume dedicado a este peculiar clube, simultâneamente de bujigangas e do grupo estudantil, o que dá uma barracada que só vista. Neste one-shot a história é bem mais cruel, mas mostra bem as personalidades de cada um, não que eu concorde com as suas acções. Foi bom rever a equipa, mas chocou, o que não é necessariamente mau, mas é certamente diferente.

Em suma, foi um volume divertido, definitivamente o melhor volume de one-shots da autora, embora não trazendo nada de realmente novo ao género, diverte, e é isso que se quer.

09 maio, 2010

Tokyo Magnitude 8.0 - Anime

Este anime, que estreou em Julho de 2009, parte da ideia de "O que aconteceria se Tokyo fosse abalada por um sismo de 8.0 na escala de Richter".
Só agora terminei de o ver porque, infelizmente, não consegui arranjar os episódios antes, e porque bem, tenho andado um pouco distanciada do anime ultimamente.
Vi o primeiro episódio quando este estreou, mas depois só no início de 2010 é que retomei a visualização, por esquecimento mais do que por falta de interesse.
Aviso já que quem está à espera de ver efeitos especiais fantásticos, coisas a explodirem, edifícios a demosronarem-se a cada cinco minutos, pode ir procurar a outro lado. Este anime retrata a catástrofe e sim, mostra a desolação e a força da natureza, mas esse não é de todo o foco principal deste história.

Acompanhamos Yuuki, Mirai e Mari enquanto eles tentam voltar para casa, para junto dos seus entes queridos, depois do terramoto que tornou a deslocação muito difícil. Sem saber se as famílias estão vivas ou não, os dois irmão (Mirai e Yuuki) juntam-se a Mari para regressarem são e salvos a casa.
É a jornada destes três que nós vemos, assim como todos os que eles conhecem pelo caminho, e tudo o que eles vêem e vivem durante esses fatídicos dias.

O desenho de personagens é do mais simples que pode haver, lembrando-me muito do Bokurano (outro anime excelente). As paisagens são bastante realistas e pormenorizadas, mas bastante estáticas, o que não perturba muito este tipo de anime que mai parece um slice-of-life do que um enredo catastrófico, na medida em que se centra nas pessoas mais do que no que as rodeia.

Acreditem que este anime vale muito a pena. Adorei o seu realismo, tanto a nível de cenário como de emoções, e chorei várias vezes com o que se ia passando.
O final foi muito bom, não deixando nada a desejar de modo que fiquei satisfeita.
Aconselho a todos a verem este anime, pois é realmente muito bom e algo diferente do mainstream.

29 abril, 2010

Memories of Emanon - Manga

Este pequeno manga seinen do mangaka Kenji Tsuruta, é visualmente estonteante, como normalmente acontece nos mangas do género, que são direccionados a um público mais maduro que não só quer uma história não tão linear como também querem personagens adultas (ou pelo menos mais velhas que o habitual), normalmente com uma história com o qual o leitor se possa relacionar.
É isto que acontece com este Memories of Emanon (Memórias de Emanon) que nos mostra a história do encontro entre um homem e uma mulher (ambos jovens) durante uma viagem de barco, e como este encontro marcará ambos por uma duração de tempo bem distinta.
A história de Emanon está bem expressa e ainda assim deixa muito à imaginação, as duas personagens estão bem desenvolvidas e tudo o que fazem parece natural, mesmo quando os comportamentos não são os mais normais.
Nada é aborrecido e a arte maravilha e enche as vistas, por isso acho que tem um pouco para todos.
Não é uma obra-prima, mas delicia durante os seus 9 capítulos, por isso se puderem leiam que não é assim tão grande.

15 abril, 2010

Melhor Vilão/Antagonista (MANGA)

Renji Abarai (Bleach)
Ele não é vilão?
Quem disse?
Ele no princípio era um vilão, até chegou a raptar a Rukia.
Toda a gente sabe que na verdade ele não é mau, mas perdoem-me este parêntises, o Renji é o vilão mais cool da história do manga (ou quase).
Tatuagens, cabelo vermelho ... comprido e uma atitude a condizer.
Que querem? Não resisto a colocá-lo aqui, mas talvez ficasse melhor numa lista dos personagens mais sexys (é algo a pensar ...).

Nobou Takahashi (Dragon Head)
Este sim é um vilão, louco, tresloucado, completamente fora do controlo e a querer que os outros fiquem tão tolos como ele.
É vê-lo deteriorar-se debaixo de terra.
Leiam o manga, se ainda não o fizeram.

Gerard Fernandes (Fairy Tail)
Porque é que este está aqui?
Porque além de sem escrúpulos, usando os seus amigos como peões num jogo de xadrez, e por ter planeado o fim do mundo, ainda chegamos ao fim e conseguimos ter pena dele.
Como é possível?
Não faço ideia, mas resulta.

Principal Kuonji (Gakuen Alice)
Só nos capítulos mais recentes percebemos a dimensão do macabro que vai nas acções deste personagem que até aí se camuflava muito bem. Não há palavras para descrever alguém que manipule de forma tão assertiva e tenebrosa todos à sua volta. A quantidade de pessoas que morreram sob as suas ordens, e aqueles que sofrem todos os dias para o servirem, porque acham que ele é o dono da verdade, é assombrosa.
Verdadeiramente arrepiante!

Meruem - Ant King (Hunter x Hunter)
Mais arrepiante que um vilão maquiavélico é um vilão que faz as maldades sem se dar conta do quão profundamente terrífico é o que está a fazer, porque a ignorância pode causar mais sofrimento que a conhecimento de causa.
Ninguém melhor que Meruem faz este papel, de quem acredita que o seu destino é um só, e fará de tudo para o conseguir, não se apercebendo de que o que faz é mau para os outros.

Hisoka (Hunter x Hunter)
Não há como negar-se ao fascínio que este personagem cria À sua volta. Todas as suas acções são de um vilão, mas ainda assim consegue ser estranhamente amistoso.
Fabuloso!

Kukuro Rokudo (Katekyo Hitman Reborn)
Este é um grande vilão porque até hoje ainda não sabemos exactamente quais as suas intenções, mas uma coisa é certa, nada de realmente bom pode sair dali.
E bem, ele é deslumbrante, diga-se.

Gasai Yuno (Mirai Nikki)
Mais uma vez há só uma mulher no meio de tantos homens, mas há muitos homens nesta lista que se acobardariam perante esta mulher. Acredito piamente que sim.
Esta sim é uma mulher a temer, capaz de tudo para proteger o homem que ama, mesmo de se matar para que ele saia vitorioso.
É um mimo vê-la em acção (se bem que se fosse de carne e osso eu queria-a bem longe).

Sasuke Uchiha (Naruto)
Eu acho que nunca detestei tanto uma personagem como o detesto o Sasuke, e por isso acho que ele merece estar aqui. Foi estranhamente viciante vê-lo tornar-se no que é agora e acredito que o "ódio de estimação" que sinto por ele seja um sinal de que ele é um vilão à seria (embora ainda acredite que se vai redimir).

Itachi Uchiha (Naruto)
Não há melhor vilão que aquele que nós não acreditamos ser vilão, só para depois se mostrar um vilão do pior, e depois ... depois não conto porque estragava a história a muita gente, mas resumo em uma palavra: GENIAL!

Melhor Vilão/Antagonista (ANIME)


Lelouch Lamperouge (Code Geass)
Por mais que não tenha gostado muito do carácter deste membro da nobreza, não há como negar que ele tinha uns planos fascinantes e que surpreendiam tudo e todos.
Exagerado?
Muito.
Mas ainda assim, fascinante.

Vegeta (Dragon Ball)
O Vegeta é o meu vilão de estimação. Vê-lo passar de empinado a subserviente (a Bulma é a maior) foi a coisa mais divertida de se ver. E embora depois de um tempo ele tivesse deixado de ser um verdadeiro vilão, nunca deixou de ser um antagonista e por isso de cada vez que ele aparecia no ecrã, a minha atenção redobrava.

Il Palazzo (Excel Saga)
Não, não estou a brincar.
O Il Palazzo é um dos vilões mais fascinantes de sempre, porque nada lhe corria bem e porque conseguia lidar com as ajudantes mais desastradas do mundo.

Shion Sonozaki (Higurashi no Naku Koro Ni)
Psicótica é melhor descrição para a parte da história onde esta personagem fica, literalmente, louca.
Vê-la em acção arrepiará mesmo os mais destemidos e a crueza de tudo o que ela faz é impossível de esquecer. Mais ainda quando só percebemos que era ela a vilã, muito tempo depois, pois durante a acção julgamos que é outra pessoa, o que torna tudo ainda mais perturbante.
Simplesmente genial!

Hamdo (Ima, soko ni Iru boku)
Um homem sem escrúplos, capaz das maiores atrocidades para ter o monopólio da água no planeta, que escraviza crianças, queima vilas inteiras e governa um exército impiedoso graças às inúmeras mentiras e estratagemas maquiavélicos.
Infelizmente, ele é um dos mais realistas vilões que já vi. Digo infelizmente porque é pavoroso darmo-nos conta que pessoas assim existem realmente (se bem que ele é um pouco mais doido do que seria realista).
Um verdadeiro vilão, que manipula todos à sua volta para que façam o seu trabalho sujo, não tendo assim que sujar ele as mãos.


Shiki Ryougi (Kara no Kyoukai)
Todo este anime é uma espécie de jogo psicológico que nos deixa baralhados, e se é verdade que muito ainda está por explicar, sendo que eu ainda não vi todos os filmes, e Shiki marcou-me no segundo filme, graças à sua frieza.
Só visto!

Makoto Shishiu (Rurouni Kenshin)
Basta conhecer o passado dele e o sofrimento que ainda carrega para perceber como ele se tornou no vilão que foi, incapaz de desistir e capaz de tudo para vencer, mesmo sacrificar a sua amante (que o fez de livre vontade).
O combate entre Shshiu e Kenshin é intemporal e absolutamente memorável.

Queen Beryl (Sailor Moon)
Esta rainha raptou o Mamoru, tornou-o seu escravo, conduziu os seus soldados para que matassem todas as navegantes (luta memorável), não perdoava falhas e matou todos os seus seguidores, e por fim morreu mas só com a morte da própria Sailor Moon. Melhor do que isto. é quase impossível.
Uma vilão no seu expoente máximo, com uma beleza ímpar e umas unhas de meter inveja. XD

Dilandou Albatou (Tenkuu no Escaflowne)
O mais louco vilão está aqui mesmo, e ainda sim um dos mais torturados e interessantes de ver no ecrã. Obcecado com a vitória, sem piedade e muito lunático, Dilandou marcou todos os que o viram (e observaram atentamente) neste anime.

Knives Millions (Trigun)
Por tudo o que ele fez passar o Vash, por todo o sofrimento que causou, pelos seus ideias tresloucados e por ser dos vilões mais impiedosos de sempre, o Knives marca presença.

Melhor Personagem Feminina [Heroína] (MANGA)


Maria Kawai (Akuma to Love Song)
Com o bom senso de uma barata (sem querer insultar o animal) e a língua afiada de uma víbora. esta rapariga diz tudo o que lhe vem à cabeça, sem pensar, mas sempre com a melhor das intenções, incapaz de perceber que o que diz normalmente magoa muito quem ouve. Ela tem uma pontaria nata para dizer exactamente o que as pessoas não querem ouvir, e por isso é muito odiada, quando na verdade se limita a dizer as verdades.

Rosette Christopher (Chrno Crusade)
Assim como Chrno marcou este manga, também esta freira maluca contribuiu, de igual modo, para que eu adorasse tanto este manga.
Perspicaz, corajosa e certa de si mesma, ela faz tudo pelos amigos e pela família, já para não falar que fica muito bem com uma arma na mão. XD (freiras com armas)

Mine Kujou (Eternal Sabbath)
Se gostei tanto deste manga, muita da culpa foi desta mulher madura, muito céptica, mas verdadeira consigo mesma e com os outros. Foi um mimo vê-la abrir-se e amadurecer ainda mais. É bom ler sobre alguém verdadeiramente adulto de vez em quando.

Lucy Heartfilia (Fairy Tail)
Ela pode ser um desastre no combate, mas certamente sabe os seus limites e sabe a quem deve a sua confiança. Capaz de tudo pelos amigos, ela consegue mesmo afastar os seus medos quando a hora chega para lutar. É um mimo vê-la interagir com os seus colegas, sendo que ela consegue ser a mais razoável de todos eles.
É uma querida !(embora não seja tão forte como os outros)

Mikan Sakura (Gakuen Alice)
Como é possível não se gostar de uma menina que foi capaz de viajar sozinha para encontrar uma amiga?
Desde o primeiro capitulo que Mikan mostrar do que é capaz, com a sua tenacidade e coragem fora do comum, ela evolui a olhos vistos e cria amizades (e inimizades) por onde passa.


Kumiko Yamaguchi (Gokusen)
Ela pode ter uns quantos parafusos a menos, mas é impossível não gostar de uma personagem tão mirabolante e imprevisível.
Só que, confesso, não queria ter uma professora assim maluca nem por nada.

Shin Chae-Gyeong (Goong)
Além de ser um dos chibis mais estranhos com o qual me deparei (aliás, todos neste manga fazem uns chibis estranhamente fofos), esta rapariga que se vê casada com a realeza, mostra a sua força e a sua fraqueza com uma intensidade extraordinária.
Ver como a pouco e pouco se apaixona pelo marido, como adoece por estar enclausurada, e como sofre com a separação, é estranhamente viciante. Mesmo quando não percebo metade das formalidades da realeza.

Sana Kurata (Kodomo no Omocha)
Esta rapariga espevitada e cheia de talento, mostrou-se forte mesmo nas maiores vicissitudes. Adorei vê-la crescer, cultivar a sua paixoneta até esta se transformar num amor algo maduro, e vê-la triunfar na sua profissão enquanto lutava para se manter inteira no seio da família e dos amigos.
Pode ser apenas uma criança, mas ensinou muito.

Sunako Nakahara (Yamato Nadeshico Shichi Henge)
Esta rapariga que todos querem tornar num Lady, é um fenómeno. Não consigo para de me rir com as reacções dela, com o seu amor por tudo quanto é filme de terror e derivados (objectos de tortura), e o seu ódio pelos "seres brilhantes" (por mais que ela goste de vampiros, acho que ia odiar o Edward, afinal ele brilha. XD).
Esta rapariga, só vista!

Hana Adachi (Yankee-kun to Magane-chan)
Ingénua mas certeira, forte e determinada, além de muito incómoda, esta "caixa de óculos" (como seria chamada cá por estes lados) é entretenimento puro. É só rir e por isso merece estar nesta lista, porque me faz rir como nenhuma outra.

Melhor Personagem Feminina [Heroína] (ANIME)

 Misuzu Kamio (Air)
Não vou estragar o final para quem não viu, mas digamos que, se a princípio a achava algo irritante e imatura, no final chorei (baba e ranho) por esta menina absolutamente adorável.

Sakura Kinomoto (Card Captor Sakura)
A Sakura conseguia sempre ser, embora algo ingénua e frágil, ao mesmo tempo forte e decidida, amiga e criança. Ela é a alma do anime e fica muito fofa com todos aqueles fatos, mas ainda assim consegue ser madura o suficiente para enfrentar as vicissitudes da caça às cartas.Já para não falar que foi muito giro ver a evolução dos sentimentos dela, que nunca pareceram forçados.
Infelizmente quando a passaram para o Tsubasa Reservoir Chronicle estragaram a personalidade dela (um pouco) que pareceu tornar-se mais infantil do que ela alguma vez foi enquanto criança que era no anime.


Reverie Metherlence (Erementar Gerad)
confesso que não consigo explicar porque a Reverie ficou na memória. Seria a sua personalidade complacente? Ou o seu relacionamento com o Coud? A sua falta de ingenuidade, ainda assim conseguindo mostrar-se ingénio (contraditório, não? Vejam o anime ou leiam o manga e vão perceber)?
O que quer que seja, Reverie marcou.

Kaname Chidori (Full Metal Panic)
Forte e ao mesmo tempo vulnerável. Extravagante e ainda assim tímida. Corajosa com uma pitada de covardia. Séria com pretensões de comédia.
Estes são apenas alguns dos pontos que definem uma das personagens mais marcantes que já vi.
Chidori é, desde o primeiro episódio, uma rapariga confiante mas que se mostra frágil nas situações adversas, sem nunca chegar a ser covarde.
E depois de vê-la no The Second Raid, já não havia volta a dar. Chidori é uma das personagens mais fortes e independentes que já vi (basta dizer que ela e o Sousuke fazem o anime).

Masami (Generator Gawl)
Assim como Gawl me marcou, numa altura em que começava ainda a descobrir o Anime (enquanto indústria), também esta rapariga impertinente, espevitada e corajosa ficou marcada.
Ver como ela interagia com todos à sua volta, e a forma extraordinária como reagiu às revelações, foi muito interessante. O amor que ela desenvolveu, a pouco e pouco, pelo Gawl, também não pareceu de todo falso.


Millenium Nocturne (Lost Universe)

Pela sua espontaneidade e força de vontade, ainda hoje recordo Milly nas suas peripécias para ganhar dinheiro e muitas das maluquices a que isso conduzia.
Vê-la interagir com o Kaine era fabuloso!

San (Mononoke Hime)
Determinada e segura de si mesmo, San fez de tudo para salvar a sua casa (a floresta) e a sua família (os lobos). Com o seu temperamento impulsivo, San mostrou-se forte e decidida, ao mesmo tempo que era fraca e insegura.
Genial!

Alice (Pandora Hearts)
Que dizer de uma personagem que se transforma num coelho gigante com uma foice?
Fantástico!

Kyouko Mogami (Skip Beat)
A cabeça mirabolante desta rapariga e tudo o que ela é capaz de fazer por vingança. A sua dedicação ao trabalho e a sua fantástica personalidade fizeram com que ver (e ler) Skip Beat! fosse uma delícia.

Ryoko Hakubi (Tenchi Universe)
Uma cena em particular vem-me à memória quando penso no anime Tenchi Universe, e essa cena incluia esta fantástica personagem que é das poucas que parece ter um sentimento genuíno pelo Tenchi, e que por isso arisca a vida para que ele possa salvar a inimiga dela (no amor e no campo de batalha).
Fantástica!

Melhor Personagem Masculina [Herói ] (MANGA)


Teru Aoki (Dragon Head)
Nenhum outro personagem marcou tanto este manga como o inseguro, e ainda assim extremamente realista Teru. Ele é um adolescente e age como tal, sem nunca chegar a ser imaturo ou a ter atitudes desprovidas de sentido. Tudo o que ele faz parece natural, algo que é muito difícil se encontrar noutros mangas (ou se calhar sou eu que leio nos géneros errados). Assim como todo o manga é realista, também Teru é das personagens mais vivas que já tive o prazer de ler.

Natsume Hyuuga (Gakuen Alice)
Confesso que desde o princípio que gostei deste pirralho, e vê-lo crescer em maturidade e idade, só tornou ainda mais presente este meu “gosto” por este personagem. Ele age quase como um adulto, mas sem nunca perder uma certa veia infantil, e menos não seria de esperar dada a idade dele. Ver como ele se torna mais calmo, mas humano, por assim se dizer, não parece em parte alguma forçado pois tudo nele parece ter sido pensado ao pormenor (assim como a grande maioria das restantes personagens do manga).
É um daqueles personagens que apetece abraçar e dar carinho, afastá-lo dos peros da Academia.
Adoravelmente adulto!

Kakeru Kurosawa (Onani Master Kurosawa)
Um doujinshi. Um doujinshi!
E um doujinshi serve para trazer à tona uma das personagens mais carismáticas e caricatas que já tive oportunidade de ler (e ver).
Cuidado que este trabalho não é para crianças, para começar porque o Kakeru é o rei da punheta. E não. Não leram mal, não. É mesmo isso, ou pelo menos esse é o fio condutor para dar início a este doujinshi, mas graças a este personagem, que a pouco e pouco se torna único, esta estória acaba por se tornar algo totalmente diferente.
Não posso dizer muito, mas acreditem que para além da comédia e do gozo com outros mangas/animes, este personagem é um dos que se estranha e depois se entranha. Muito!

Chrno (Chrno Crusade)
Em qualquer das suas duas formas, Chrno é um personagem exemplar, doce, confiante na sua insegurança, enfim, um mimo! É ele que faz com que este manga seja fabuloso. Bem, minto, porque na verdade ele e a Rosette é que fazem do manga um espanto, mas o Chrno é inesquecível e simplesmente adorável na sua fidelidade à "freira".


Shouta Kazehaya (Kimi ni Todoke)
Desde o primeiro capítulo que adorei este personagem.Ele é o típico menino perfeito, mas sem aquela aura de superioridade ou sequer a confiança aborrecida que outros personagens semelhantes (noutros mangas e animes) mostram sempre.
Ele é muito sociável, é adorado por todos, é bom no desporto, é adorado pelos professores (uns mostram-no de forma estranha), mas ainda assim consegue ser tímido e mostrar-se inseguro e até, segundo o próprio, algo egoísta no que respeita ao amor.
É impossível não gostar de uma personagem assim!


Shin Sawada (Gokusen)
A persistência deste rapaz, e a sua maturidade saltam à vista num manga onde ele é o único com uma personalidade normal. No meio de tantas personagens caricatas e ridículas (por isso é que é uma comédia) ele destaca-se como o mais terra-a-terra e ainda assim, o mais interessante.
Gosto muito de ver o desenvolver do carácter dele e como é capaz de esperar pelo momento certo para dizer o que sente pela mulher que ama.

Keima Katsuragi (Kami Nomizo Shiru Sekai)
Se ao princípio achava este manga ridículo no mau sentido, agora desfruto-o por inteiro, especialmente por causa deste caricato e convencido protagonista, que pensa que sabe tudo o que há para saber sobre o mundo e as raparigas, porque é o Deus dos Jogos de simulação. É muito giro ver como ele resolve os diferentes casos que lhe vão surgindo e como, na sua previsibilidade, tudo se torna algo imprevisível.
E ele também faz um chibi muito fofo (*SPOILER* e uma rapariga muito interessante).

Naruto Uzumaki (Naruto)
Para muitos este é o personagem mais irritante da história do manga, para outros é simplesmente um empecilho que não cresce, mas para mim o Naruto terá sempre um lugar especial no pódio. Foi ele que me fez realmente gostar de ler manga, e é o manga dele que eu leio há mais anos.
Gosto da sua personalidade extravagante, irresponsável e ainda assim forte e determinada. Sei que, aconteça o que acontecer, ele vai sempre acreditar que todas as pessoas têm um fundo bom, e isso é refrescante, e é isso que mais gosto nele, porque com o seu positivismo (irrealista, talvez) ele consegue mesmo mudar o mundo. Acredito nisso e acredito nele, já para não falar que ainda não em cansei do manga, quando não posso dizer o mesmo de outras séries compridas (refiro-me ao Bleach) que parecem arrastar-se.
O Naruto não esconde o seu sofrimento, ele recicla-o e com isso torna-se mais forte e por isso ele fica no pódio.


Daichi Shinagawa (Yankee-kun to Megane-chan)
Divertido, ridículo até não poder mais, e ainda ssim conseguindo ser o mais cabeça-fria do seu grupo, este é um personagem fenomenal que marca, como todas as personagens do manga (leiam!).
Há que adorar a ingenuidade e a rudeza dele.

Kippei Katakura (Aishiteruze Baby)
Se ao princípio o odiava por ser um playboy, à medida que ele foi mudando graças à sua sobrinha, vi que ele se tornaria um doce. O tipo de personagem, que se fosse real, todas as mulheres quereriam ter para si.
Responsável, amoroso e muito dedicado, ele deixa de ser um imbecil e floresce num homem.

Gon Freecss (Hunter x Hunter)
Outro manga que sigo à muitos anos, e que mesmo depois de incessantes paragens na produção, ainda consegue manter-se interessante.
Ver o Gon a crescer a pouco e pouco, com todas as experiências que o abalroam ao longo do caminho, foi uma viagem fabulosa, e, quando agora o vejo cheio de ódio, algo tão oposto ao Gon dos primeiros capítulos, nada me parece estranho porque o vi evoluir e percebo como chegou ao que chegou.
E continuarei a seguir para ver até onde, este rapaz poderoso, irá chegar.

Melhor Personagem Masculina [Herói] (ANIME)


Van Slezar de Fanel (Tenkuu no Escaflowne)
Desde o primeiro momento em que apareceu no ecrã, Van Fanel roubou o estrelato. Um príncipe que sabe lutar e que faz de tudo pelo seu povo e pelo seu reino, já para não falar no passado dele e em tudo que isso acarreta. Já para não falar naquelas asas … Definitivamente, o Van fica na memória.

Li Syaoran (Card Captor Sakura)
Este menino que começa por se mostrar arrogante, mas que a pouco e pouco vai-se tornando ternurento e absolutamente adorável, ficou marcado na minha memória pela sua coragem, pela sua ascendência chinesa e porque é um fofo!

Edward Elric (Full Metal Alchemist)
Baixinho!
Não é possível esquecer as reacções fabulosas deste minorca (sem querer ofender ninguém) que ouvia insultos à sua altura, onde realmente eles não existiam. E a tenacidade dele, o seu amor incondicional pelo irmão, sendo capaz de se sacrificar para o salvar. Mesmo quando era injusto, ou quando agia de forma menos acertada, o Edward conseguia brilhar.

Sousuke Sagara (Full Metal Panic)
Se o anterior candidate era ingénuo, que dizer deste adorável soldado que não percebe nada da vida social, que sempre viveu em guerra e por isso não sabe agir normalmente?
Só quem já o viu em acção pode perceber o quão interessante é observá-lo no dia-a-dia.
Já para não falar que ele é mais fiel que um cão e que faz de tudo pela pessoa que ama, embora nem ele mesmo perceba que esse sentimento é amor. Foi no “The Second Raid” que ele consolidou a sua eterna presença nas personagens mais memoráveis do anime. Irrefutável!

Kenshin Himura (Rurouni Kenshin)
Quem consegue esquecer o “de gozaru” (algo que eu só ouvi quando vi a série em japonês)? Ou a coragem misturada com uma certa ingenuidade, deste samurai que se tornou um marco no anime (e manga)?
Super-fofo, super-forte, super-tudo!
O Kenshin foi certamente uma das personagens que mais gostei de ver em todos os animes que já tive oportunidade de ver.



Keiichi Maebara (Higurashi no Naku Koro Ni)
Não sei muito bem porque gostei tanto do Keiichi. Será por ele ser um rapaz jovem mas com garra? Será porque acreditou nos seus amigos/as até ao fim? Será porque ele fica tão fofo durante os penalty-games? Ou porque ele é um dos chibis mais fofo de sempre?
Seja porque for, como sendo o único homem no meio de tantas fêmeas, ele não cai no ridículo de outros rapazes e consegue manter-se integralmente igual a si mesmo em ambas instâncias do fenomenal “Higurashi no Naku Koro ni”.
Força Keiichi!

Vash “The stampede (Trigun)
Ainda me lembro que estava a fazer zapping, quando dei de caras com este fantástico personagem vestido de vermelho e que só dizia e fazia coisas que pareciam meias tolas. Foi ele que me chamou para, aquele que viria a ser, o meu BOOM de anime.
O Vash é uma daquelas personagens malucas que ficam na memória. À medida que o anime avançava, percebíamos que a sua personalidade livre escondia um passado doloroso e muitos segredos, mas ele nunca perdeu o encanto e foi com espanto e um pouco de tristeza que o vi chegar ao fim da sua viagem (mais ou menos).
Um dia quero rever a série toda.

Gawl Kudo (Generator Gawl)
Na minha juventude (lol, eu não sou velha) tive um fraquinho (não, não estava apaixonada por um desenho animado. Não sou assim tão infantil, ok?) pelo Gawl, que, aos meus olhos, era uma personagem fantástica. Com o seu quê de inseguro, corajoso, amistoso e ainda assim cabeça-dura.
Adorava a sua transformação e a forma como interagia com a Masami (não é por acaso que sonhava que os dois ficassem juntos).
Com o tempo esta convicção manteve-se quase intacta, e ao rever os episódios (porque é que nunca foi lançado o DVD em português) ainda percebo o porquê do meu fascínio, que entretanto foi algo camuflado por uma imensidão de animes com personagens interessantes.
Ainda assim, o Gawl ficou comigo e sempre que penso nos heróis que me marcaram, ele vem à mente.

Kain Blueriver (Lost Universe)
A primeira coisa eu faço quando penso no Kain, é SORRIR! Esta é das personagens masculinas mais divertidas que eu alguma vez vi, e observá-lo a interagir com a Millenium era fenomenal e recordo-me com exactidão de muitas cenas deste anime, que, segundo sei, não teve assim tanto sucesso. Uma pena!
Kain é, maioritariamente, um miúdo que pensa ser mais forte que toda a gente, mas que graças a essa confiança consegue vencer quase todas as batalhas, se bem que não sem problemas.
Mas nada se compara às suas reacções brilhantes. É de rir até doer o estômago, já para não falar no fato dele e na sua obsessão com a capa. XD

Ashitaka (Mononoke Hime)
O Ashitaka é o típico herói, corajoso, altruísta, mas ainda assim com um sentido de bem e mal que não é comum encontrar-se. Ele não tem medo de defender aquilo em que acredita, mesmo que para isso fique de fora do que lhe dá conforto. É impossível não gostar de um personagem como este.

4º aniversário

Hoje, dia em que celebro o 4º aniversário do blog Nekko-mimi, achei por mim fazer algo especial (ou semi-especial).
Durante o dia todo irei colocar vários posts com listas compilatórias das melhores personagens, tanto no Manga, como no Anime. Estas listas não terão qualquer ordem de preferência, para ser um pouco mais justa, mas abrangeram quatro categorias: Melhor Personagem Masculina (Herói), Melhor Personagem Feminina (Heroína), Melhor Vilão/Antagonista e Melhor Mascote.
Divirtam-se!

09 abril, 2010

Seven Days - Manga

Seven Days, de Rihito Takarai (Desenho), Venio Tachibana (Estória)

Não é muito usual eu ler mangas shounen-ai, aliás, posso até dizer que só devo ler três ou quatro por ano, isto tendo em conta que leio uma média de três mangas (de outros géneros) por dia.
Confesso que não é o meu estilo manga de eleição, mas não é raro encontrar pérolas, como este Seven Days, uma manga compilado em dois volumes, e cuja estória se desenvolve ao longo de sete dias.
Notem, por favor, que embora a capa explicite que o manga não é para menores de 18, isto não é yaoi. É totalmente shounen-ai, o que quer dizer que não há nada que passe além de um ou dois beijos (sim, são poucos).

Esta é a estória de dois rapazes que nunca se apaixonaram de verdade. Ambos já estiveram em várias relações com o sexo oposto, mas faltava sempre algo e nenhum deles sabia muito bem o que era até que, por acidente (quando lerem vão perceber o que é o acidente), começam a sair os dois e no fim acabam por descobrir o que faltava, que a outra parte (homem ou mulher) não os visse só pelo pacote de fora, mas os aceitasse por aquilo que eles são verdadeiramentem com todos os defeitos e incertezas que isso acarreta e também que não devem ter medo de apostar e arriscar numa relação.

Chegada ao final, posso dizer que Seven Days é um romance adorável que ensina que o amor pode vir de qualquer parte e que o melhor para resolver os problemas é mesmo conversar e entender o que o/a outro/a pensa e porque age da forma que faz.
Aconselho.

22 fevereiro, 2010

The Drifting Classroom - Manga

Depois de uma espera esmagadora, e tendo assistido à série baseada na obra (Long Love Letter), acabei finalmente por poder concluir a leitura de The Drifting Classroom, um manga clássico de terror, publicado entre 1973 e 1974, mas que é cada vez mais actual.
Assusta-me o facto de saber que, em 1973 já existiam as preocupações ambientais que há agora (ou pelo menos era do conhecimento geral, mas a preocupação era pouca), mas que em mais de três décadas pouco se fez para melhorar o estado do mundo, e por isso mesmo, este manga é tão actual.
Com uma arte final fabulosa, que deixaria muitos mangas modernos a roerem-se de inveja, com uma história cheia de acção, horror, drama e realismo (nem o exagero de algumas personagens, lhe tira mérito).
Este é sem dúvida um clássico, que pode e deve ser apreciado e recordado como profundamente constrangedor, na medida em que é assustadoramente realista.
Com personagens que se diferem umas das outras, e que agem como adultos, e ao mesmo tempo, como as crianças que são, este é um manga cru e violento, sem nunca deixar de ser realista (e um pouco extremista, o que não lhe tira mérito).
Um daqueles livros que nunca estará desactualizada, não obstante a quantos anos passem desde a sua publicação.
Pode custar um pouco a ultrapassar os primeiros capítulos, mas acreditem que vale a pena.

Não posso deixar de recomendar este clássico incontornável, que ousaria chamar de obra-prima.

Este manga é composto por 11 volumes.

24 janeiro, 2010

Long Love Letter - Dorama

Terminei agora mesmo de ver o último episódio do Dorama (série dramática japonesa) "Long Love Letter".
Este Dorama, de 2004, é baseado, vagamente, no clássico manga de horror "The Drifting Classroom (Hyouryuu Kyoushitsu)" de Kazuo Umezo.
Digo vagamente, porque esta série pega na história e nas cenas do manga, mas muda as personagens. Neste, em vez de termos as crianças e os professores, temos adolescentes já bem grandinhos, os professores e uma história de amor entre um professor e uma antiga professora, que se reencontram depois de um mal entendido que houve no passado.
Tudo começa no período de férias escolares, em que alguns alunos têm de voltar à escola para terem aulas complementares. No dia 7 de Janeiro de 2002, ocorre um enorme terramoto. Quando termina a escola, e todos os que nela estavam, desaparecem, deixando um enorme buraco fundo no seu lugar.
As pessoas começam a questionar-se sobre o que terá acontecido. Explosão? Ataque?
Entretanto, os que estavam na escola, vêem-se rodeados por um deserto negro e árido. Sem saberem onde estão, "quando" estão e com a comida e água a escassearem, é apenas uma questão de tempo até que alguns comecem a perder a cabeça.

Esta é, acima de tudo, uma série sobre o amor, a amizade, a humanidade, mas também com um grande foco no ambiente. Ao longo de vários episódios, especialmente nos últimos, o facto de que foi o homem que destruiu a terra e a deixou totalmente árida, é tornado óbvio, e isso deveu-se ao descuidado para com a natureza e o planeta.

O fecho desta excelente série, pode não terminar da forma mais esperada, mas é um final mais que merecedor.
Menciono também que a banda sonora, embora não extraordinária, eleva-se acima da média, dando um ambiente ainda mais melancólico à série, sem que nunca seja exagerado.
Chorei, ri, amei, com esta série que dá muito mais do que promete.
Não posso deixar de a recomendar, a qualquer amante de um bom drama, com uma boa história, e uma boa dose de ficção científica metida ao meio. Vejam, que não se arrependerão.



Podem ver os onze episódios, com legendas em inglês, AQUI.

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