20 outubro, 2007

Temporada Outono 2007

Já dizia o velho ditado ... "Quem é vivo, sempre aparece". E cá estou eu para o comprovar.
Lamento imenso não ter colocado nada nesta blog em tanto tempo. Aconteceram algumas coisas, umas boas outras más, que me tiraram um pouco a vontade de o fazer.
Voltei hoje, mas quem sabe quando voltarei novamente? Espero que muito em breve, mas quem sou eu para fazer promessas?

Bem, voltando ao assunto, o nosso artigo de hoje:
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Para os que não sabem, para os animes, a cada estação há novas séries. Claro existem sempre aquelas que continuam de estações anteriores, que são os animes mais longos, mas desses falaremos noutro artigo.
Este artigo é para já um apanhado sobre os novos animes que já tive a oportunidade de ver. Assim que terminar de ver os outros eu faço uma segunda parte.

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Tudo começa com Akihito Yoshitomi, uma rapariga que vive com a avó desde que se lembra. Nunca foi à escola, mas agora a avó insiste que ela frequente um estabelecimento escolar, para grande desgosto de Mari.
A caminho da nova escola, Mari vê uma bela rapariga, rodeada por gaivotas. Ela fica encantada com tal cenário.
Ao chegar à escola, Mari demonstra de imediato a sua personalidade forte e arrogante, recusando-se a conhecer o local, do qual ela deseja sair o mais rapidamente possível.
Ao chegar ao dormitório, acompanhada por Kouzuki Michiko, é apresentada à responsável. Mais tarde, entra no seu quarto a mesma rapariga que Mari havia visto rodeada por gaivotas, Senkouji Hagino.
Mari tenta conversar com Hagino, mas esta age de forma muito estranha, os seus olhos brilham um vivo azul e Mari é surpreendida quando as mão de Hagino se fecham em volta do seu pescoço.
Mari está prestes a desfalecer quando Hagino finalmente a liberta, sem lhe dar qualquer explicação. Mari passa então a odiar Hagino, que aparentemente, e para todas as raparigas do dormitório, é perfeita.

Há noite, vendo Hagino sair do dormitório às escondidas, Mari segue-a e vê algo que está para além da sua imaginação.

Blue Drop é um pouco misterioso ao início e surpreendente, na medida em que nos parece mais um slice-of-life mas acaba por se tornar algum muito maior.
Aparentemete será shoujo-ai, que não é muito do meu agrado, mas sendo que os primeiros dois episódios despertaram a minha curiosidade, vou continuar a seguir e ver o que acontece.


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Seguindo os sucessos de Air e Kanon, a dupla KyoAni e Key, trazem-nos desta vez Clannad.
Para quem conhece os dois títulos acima mencionados, já sabe +/- o que esperar de Clannad. Drama, Kawaii e muito Mistério. Ah! E uma nova delícia tradicional japonesa, a fazer-nos água-no-bico todos os episódios (desta vez é o An-pan)

Tomoya, a caminho da escola, pondera sobre como todos os dias são iguais e como ele detesta esse facto, o que o faz detestar tudo. Durante este percurso ele vê Nagisa que se prontifica a gritar "An-pan" e a dizer mais umas coisas incoerentes, para consigo mesma. Tomoya observa-a e intromete-se dizendo que ela deve procurar novas coisas que a façam feliz. Os dois seguem juntos para a escola.

Como os seus antecessores, Clannad está cheio de personagens que podem parecer iguais a tantas outras mas, que muito provavelmente, se vão mostrar muito mais do que aquilo que esperávamos.

posso dizer que Kanon e Air me fizeram vir as lágrimas aos olhos vezes sem conta, e não duvido que Clannad consiga fazer o mesmo.


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Dragonaut começa bem e espero que não desiluda daqui apra a frente.

Kamishina Jin prepara-se para embarcar numa nave espacial com os seus pais e a irmã, mas antes despede-se do melhor amigo, Tachibana Kazuki. Os dois prometem um dia ir juntos ao espaço.
O pai de Jin é o piloto da nave e tudo parece correr bem na descolagem, no entanto, mesmo depois de levantarem voo, são atingidos por algo que destrói por completo a nave. No entanto, aparentemente, ninguém viu nada a embater na nave e é dado como um acidente causado pelo piloto (o pai de Jin).
Dois anos mais tarde, Jin é o único sobrevivente do desastre.
Algures, Kazuki prepara-se para se juntar aos Dragonauts, fazendo sincronia com uma espécie de ovo.
Sozinho e alheio a tudo, Jin vagueia pela cidade à noite, quando ouve os gritos de uma mulher. Ele vai até ao local e vê um enorme homem a devorar a mulher. Jin começa a correr e quando está a cair de um prédio, é salvo por uma rapariga, Toa, que o leva para longe do perigo.

Gostei muito dos primeiros dois episódios, acho que tem potencial. No entanto não gostei de o facto de todas as raparigas terem peitos feito melões, do tamanho de bolas de futebol (fanservice). Mas tirando isso está muito apelativo. Só espero que não metam a pata-na-poça.


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Depois de o sucesso de Sola, todos aguardavam este título com ansiedade.

Asou Renji, um sonhador nato que passa a vida com o nariz enfiado num livro e as tardes numa estação de comboios abandonada, encontra nesse mesmo local, uma misteriosa rapariga com um olho vendado. O nome dela é Chihiro.
No primeiro encontro apenas trocam uma ou duas palavras, mas no dia seguinte começam a conversar um pouco mais e descobrem ter em comum o gosto pelos livros. A partir dai começam a encontrar-se todos os dias na estação. Até que um dia Chihiro pergunta a Renji se podem ser amigo, e ele diz que sim.
Na noite de Natal, Hirono Hiro, que tinha prometido a Kei ir á festa de Natal, vê a sua bicicleta roubada por uma rapariga que a pede emprestada, mas nem espera pela resposta. Hiro segue-a e descobre-a inconsciente e a sua bicicleta feita num 8.
Hiro descobre que a rapariga é Miyamura Miyako, que estava atrás do homem que lhe havia furtado a carteira. Os dois acabam por passar a noite de Natal juntos, conversando à beira-mar.

Tem várias personagens, todas interessantes e únicas. A animação é linda, com deferentes efeitos a apareceram a cada instante, dando um feeling diferente a todo o anime.


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A série Gundam é das mais famosas e longas sagas do anime. Como adorei Gundam Seed, decidi dar uma vista de olhos em Gundam 00.
Se conhecem minimamente a saga já sabem que fala de um futuro onde as guerras escalaram de forma catastrófica. Gundam 00 fala sobre os Celestial Being, uma entidade que pretende acabar com as guerras, combatendo os corruptos e os que tentarem provocar guerras. Ou seja, combater guerra, com mais guerra. Esta entidade conta com a ajuda de quatro Gundams, mechas extraordinários, capazes de derrotar exércitos inteiros, e isto é demosntrado logo no 1º episódios, onde eles se prontificam a destruir em plena praça públca, um modelo semelhante ao Gundam, que estava a ser testado, e salvam as pessoas que se encontravam numa conferência global.

Como é já costume, Gundam começa logo com acção, o que pode ser bom para uns e mau para outros. Eu aconselho a , mesmo que desgostem do 1º, a verem pelo menos 3 ou 4 episódios. É sempre nessa altura que se vÊ se uma série Gundam tem ou não potencial para ser grande. Eu vou ver mais episódios e depois então decido.


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Koichi dorme calmamente audno a campainha começa a tocar com persistência, ele desce as escadas contrariado, mas a porta já está aberta. À sua frente está uma rapariga que lhe diz que ele não mudou nada. Koichi não a reconhece mas ela faz-se convidada e pede-lhe para levar as malas dela para cima e decide tomar um duche. Koichi tenta impedí-la e acaba vendo-a a despir-se. No entanto ela não parece nada incomodada.
A campainha toca novamente e Koichi abre a porta ao seu melhor amigo, Kazuki.
A rapariga aparece à porta, só com uma toalha e Kazuki pergunta a Koichi quem ela é. No entanto, é mesmo Kazuki quem a reconhece como sendo a Mao-neechan.

A mãe de Koichi aparece e explica-lhes o facto de Mao ter regressada de França e ir agora viver naquela casa.

É só o princípio mas já dá para perceber +/-. Digo-vos já que KimiKiss parece promissor, tenho a ideia de que ainda me vai surpreender muito. Tem boas personagens e uma hostória interessante, por isso parece-me um anime a seguir.


Myself, Yorself
O primeiro episódio foi +/- e por isso decidi dar uma vista de olhos ao 2º, mas não valeu a pena. É mais uma comédia harem, com uma animação nada apelativa e um character design ainda menos interessante. Não gostei nem da história que é genérica e repetitiva. As personagens não eram interessantes também. Em suma, não gostei.

Há mais, mas fica para o próximo artigo.

10 março, 2007

Hotarubi no mori E - Manga

Desta vez, o prato principal é um pouco diferente.
Não poucas vezes, já referi o facto de adorar Manga, mais ainda que anime, e hoje trago-vos um dos meus favoritos, se não o predilecto:

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Desde a primeira vez que o vi/li que se tornou um dos meus favoritos, e ainda não desceu da tabela desde então (e já lá vão cinco ou seis anos).
Passei uns meses à procura dele, pois não me recordava de onde o tinha encontrado, mas finalmente dei com ele.

Este manga é de um só capítulo, vulgarmente conhecido por one-shot. Embora, segundo informações que adquiri, faça parte de um volume com quatro histórias distintas, cada uma centrada numa estação do ano.
"Hotaru no mori" (significa "floresta de pirilampos") é a do Verão (facilmente se vê porque quando se lê).
Não poderei dar muitos pormenores sobre a história sem estragar a festa, mas aqui fica o resumo que posso fornecer.

Hotaru é uma criança de seis anos que acaba perdida na floresta da montanha onde se diz viverem deuses e monstros. O seu choro é ouvido por um rapaz, Jin, que decide ajudá-la a voltar para casa, com a condição de ela não lhe tocar. Hotaru fica tão contente que salta para os braços dele, mas leva uma cacetada na cabeça, já que ele não quere ser tocado. Mais tarde ele explica-lhe que se for tocado por um humano desaparecerá. A partir de então, Hotaru volta todos os Verões para visitar Jin e os dois tornam-se os melhores amigos e Hotaru já não tenta tocar-lhe pois não quer perdê-lo.

Mais não posso contar pois estragaria a festa toda. Têm de ver para entender. É uma história muito bonita.

Para todas as idades. Drama, Romance e Comédia.

Para lerem o manga vão aqui e façam dowload. Eles ainda não terminaram o projecto.

Aqui fica uma versão colorida de uma página dupla deste manga (colorida por mim): Hotaru no Mori 43 e 44

O volume completo tem o nome de "Hotarubi no Mori e" da mangaka Midorikawa Yuki. Quando terminar de o ler faço um novo artigo.

Para os curiosos, sedentos de mais manga, vão a Daily Manga e encontrem montanhas de links para mangas em inglês ou francês.
Para os portugueses vão a MangaPT.

09 fevereiro, 2007

Ima, Soko ni Iru boku - Anime

Olá a todos! Estive ausente por um longo periodo de tempo e não estou de volta ainda, quero dizer, não tenho ainda ideia de poder escrever muitos artigos nos próximos tempos.
No entanto, quero partilhar convosco um dos meus animes favoritos de todos os tempos. Vejam e vão adorar! E muito obrigada a todos pelo feedback!

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"Ima, Soko Ni Iru Boku", mais conhecido como "Now and Then, Here and There", que traduzido dá qualquer coisa como "Agora e Antes, Aqui e Lá" ou "De vez em quando, em todo o lado"
A verdade é que decidi fazer ver esta série, por acaso, vi um pouco de um episódio. A minha primeira impressão (e tenho certeza que é generalista) foi pensar que era um Anime infantil. Os desenhos são muito simplistas, o que leva a conclusões precipitadas.
Mesmo assim, decidi continuar a ver, e como fiquei satisfeita.

Este anime, como infelizmente muitos outros, passa despercebido á maioria das pessoas. Mas desengane-se quem pensa que isto é um Anime para crianças. "Ima, Soki Ni Iru Boku" é um dos animes mais adultos e tocantes que alguma vez assisti. Uma história que vos irá captivar e marcar para sempre (pelo menos foi o que se passou comigo).

Produzido em 1999 pela AIC (Anime International Company) Geneon Entertainment, num total de 13 episódios. Este Anime fala-nos de Shuu, um estudante normal, com habilidades no Kendo, que ao caminhar para casa repara numa rapariga que observa o pôr-do-sol. Ele decide ir falar com ela, mas é completamente ignorado. Depressa são abordados por pessoas que raptam Lala Ru (a rapariga). Shuu tenta salvá-la e acaba por ser levado para um outro mundo, de onde Lala Ru tinha vindo, e onde não existe quase água nenhuma, tornando-se esta um bem muito precioso.
A partir daqui, Shuu será torturado e obrigado a ser um soldado.
Num império onde todos os soldados são crianças raptadas de aldeias. O Rei, Hamdo, promete-lhes que assim que a guerra terminar todos eles podem voltar a casa se obedecerem ás suas ordens, mas a verdade é que eles já não tem casa para onde voltar, já que Hamdo destrói todas as aldeias depois de lá tirar as crianças.
Shuu revolta-se contra Hamdo e aqui começa a jornada do rapaz para salvar Lala Ru e voltar ao seu mundo.

Uma história cheia de personagens interessantes e humanas, postas sobre pressões avassaladoras.

Há uma claro e evidente crítica à forma como usamos a pouca água que ainda existe neste mundo, à forma como muitas pessoas controlam aqueles abaixo de si, à guerra, à influencia sobre as crianças, à ganância, mas também ao amor, compaixão e a um sentido de justiça por vezes desajustado.

"Ima, Soki Ni Iru Boku" é diferente de qualquer outro anime que alguma vez vi. Profundo, Humano, Realista até um ponto onde se torna extenuante pensarmos como os humanos podem ser tão cruéis.
Abordando temas como Tortura, Violação, Abuso e Lavagem Cerebral nas Crianças. este é um Anime que ninguém deveria perder.

A Banda sonora é simples e passa quase que despercebida, sem nunca incomodar, mas também não chamando muito a atenção.

O desenho é um tanto quanto simplista, mas bem ajustado ao anime, nunca deixando muito a desejar.

Se tiverem oportunidade, não olhem duas vezes antes de o comprarem ou verem.

Quando assisti foi na versão falada em Inglês e devo dizer que estava bastante bem conseguida. As vozes não eram irritantes e estavam bem enquadradas, mas se tiverem oportunidade vejam em Japonês que é sempre melhor (na minha opinião).

Por tudo isto e muito mais, "Ima, Soko Ni Iru Boki" ficará para sempre marcado como sendo uma pérola.

Para maiores de 15. Drama, Acção, Romance.

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