"Hana Nomi zo Shiru (Only The Flower Knows)" é um manga de Rihito Takarai com apenas 13 capítulos distribuídos por 3 volumes.
Este manga é shounen-ai, com algumas cenas de yaoi nos últimos dois capítulos. Isto significa que há aqui romance homossexual com cenas mais ou menos explícitas no final (que podem perfeitamente saltar à frente se isso vos incomodar). E, se bem se lembram, é do mesmo autor do manga Seven Days que eu tanto gostei (e aconselho a quem goste de romances).
Dito isto: será que Hana Nomi zo Shiru foi tão bom como Seven Days? Bem ... não, mas ainda assim é um manga super-fofo, com um romance muito querido e uma bela arte a acompanhar. Não é tão bom mas ainda assim vale a pena. :)
Hana Nomi zo Shiru conta a história de Youichi, um estudante universitário do qual toda a gente gosta, com uma namorada fofinha e uma vida normal, até que ele conhece, por acidente, Shouta, também ele um estudante mas noutra área. Shouta é muito calado e sério, mas ao mesmo tempo parece vulnerável e parece ter um passado que o persegue.
O que eu mais gostei no manga foi o relacionamento gradual dos dois; e o que eu menos gostei foi a forma como o Youichi entrou logo a matar nesse relacionamento, dizendo que sentia algo pelo Shouta. Contraditório? Podem crer! É que para o Yoichi o que ele sentia era natural e não o questionava porque não o via como romântico, mas a forma como o expressava era mais que mal interpretada.
Outra coisa que não gostei foi a forma como o Shouta perdoou tão facilmente os muitos abusos do Satoshi. Credo! Que relação mais abusiva!
Enfim, Hana Nomi zo Shiru é um manga que vale a pena ser lido por quem goste de romances shounen-ai com sentimento e, basicamente, fofinhos. Gostei muito do par Yoichi/Shouta.
Sinopse (inglês, via myanimelist):
Youichi's life at university is going just fine. He isn't having any
trouble with his classes, he has plenty of friends, and even a cute
girlfriend named Minami. Then the day comes where he meets Misaki.
Misaki is a reserved, stand-off-ish fellow but for some reason, Youichi
can't seem to get him out of his mind. In fact, he can't seem to stay
away. When he lands a job working in the lab with Misaki, it seems more
than just the flowers are about to bloom. But will they recognise their
emotions for what they are, and have the courage to accept it?
30 julho, 2015
29 julho, 2015
Ajimu: Kaigan Monogatari - ONA
Ajimu: Kaigan Monogatari (Ajimu: Beach Story) é um ONA* com 4 episódios, que foi lançado entre 2001 e 2002.
*Atenção: Esta opinião contém spoilers*
Já tinha visto o primeiro episódio desta pequena série há uns anos e entretanto achei que, como só tinha 4 episódios, era tempo de a terminar.
Ajimu é o interesse amoroso do protagonista e é ela que dá nome ao anime. Uma rapariga calada, recatada, que adora a música e que é muito amistosa, mas que a início vai pensar que o protagonista e um pervertido. Daí a coisa vai evoluindo e outros jogadores entrarão na trama, com mais ou menos sucesso.
A personagem que mais gostei foi a Suzue, que tem uma personalidade curiosa e está decidida a lutar por quem ama, mas também percebe quando essa pessoa gosta de outra e dá-lhe algum espaço de manobra.
A Ajimu, para dizer a verdade, deixou-me indiferente. É demasiado apática e demasiado boazinha. Já o Hirosuke me irritou um pouco por não ter coragem para dizer á Ajimu o que sentia por ele (tirando no fim). Agora a personagem que mais me irritou foi, sem dúvida o Otomine. Ou melhor, a maneiro como ele regressou e a sua mentira foi encarada com uma leveza extraordinária! Senão vejamos, o Otomine fez a Ajimu acreditar que ele estava morto, só para que ela não sofresse quando ele partiu para o estrangeiro. Isto parece-vos razoável? E menos razoável ainda é a facilidade com que a Ajimu o perdoa. Enfim ...
A animação é um muito básica (e repetitiva, especialmente nas cenas em que a Ajimu está a tocar e a cantar), como a maioria dos OVAs, mas tratando-se de uma anime romântico pode-se dizer que efectivamente esse facto não interfere muito com o produto final. As sequências decorrem de forma lenta, um pouco como a própria história. Não é um anime para quem procura acção mas se querem uma pequena história com algum romance e drama, pode ser uma boa escolha.
A sequência de fecho do primeiro episódio, em termos musicais está muito boa, mas em termos de imagem, aquilo não passou de fan-service barato (excepto no caso das últimas imagens). Já do segundo episódio para a frente a sequência é super-fofinha!
Noutra nota não gostei do facto de o terceiro episódio acabar em suspense e depois no início do quarto haver um salto temporal que me irritou bastante porque o que realmente aconteceu no fim do terceiro nunca foi mostrado.
Resumindo, Ajimu: Kaigan Monogatari não foi um ONA que me marcasse mas enquanto drama romântico consegue funcionar bem. A história teria de ser mais consistente e lógica para que me ficasse na memória, mas não posso dizer que tenha sido uma completa falta de tempo. Passou-se bem.
* ONA significa Original Net Anime (animes que são publicados na Internet, ao contrário dos OVA que vão directamente para vídeo)
Aqui fica a sinopse (em Inglês):
*Atenção: Esta opinião contém spoilers*
Já tinha visto o primeiro episódio desta pequena série há uns anos e entretanto achei que, como só tinha 4 episódios, era tempo de a terminar.
Ajimu é o interesse amoroso do protagonista e é ela que dá nome ao anime. Uma rapariga calada, recatada, que adora a música e que é muito amistosa, mas que a início vai pensar que o protagonista e um pervertido. Daí a coisa vai evoluindo e outros jogadores entrarão na trama, com mais ou menos sucesso.
A personagem que mais gostei foi a Suzue, que tem uma personalidade curiosa e está decidida a lutar por quem ama, mas também percebe quando essa pessoa gosta de outra e dá-lhe algum espaço de manobra.
A Ajimu, para dizer a verdade, deixou-me indiferente. É demasiado apática e demasiado boazinha. Já o Hirosuke me irritou um pouco por não ter coragem para dizer á Ajimu o que sentia por ele (tirando no fim). Agora a personagem que mais me irritou foi, sem dúvida o Otomine. Ou melhor, a maneiro como ele regressou e a sua mentira foi encarada com uma leveza extraordinária! Senão vejamos, o Otomine fez a Ajimu acreditar que ele estava morto, só para que ela não sofresse quando ele partiu para o estrangeiro. Isto parece-vos razoável? E menos razoável ainda é a facilidade com que a Ajimu o perdoa. Enfim ...
A animação é um muito básica (e repetitiva, especialmente nas cenas em que a Ajimu está a tocar e a cantar), como a maioria dos OVAs, mas tratando-se de uma anime romântico pode-se dizer que efectivamente esse facto não interfere muito com o produto final. As sequências decorrem de forma lenta, um pouco como a própria história. Não é um anime para quem procura acção mas se querem uma pequena história com algum romance e drama, pode ser uma boa escolha.
A sequência de fecho do primeiro episódio, em termos musicais está muito boa, mas em termos de imagem, aquilo não passou de fan-service barato (excepto no caso das últimas imagens). Já do segundo episódio para a frente a sequência é super-fofinha!
Noutra nota não gostei do facto de o terceiro episódio acabar em suspense e depois no início do quarto haver um salto temporal que me irritou bastante porque o que realmente aconteceu no fim do terceiro nunca foi mostrado.
Resumindo, Ajimu: Kaigan Monogatari não foi um ONA que me marcasse mas enquanto drama romântico consegue funcionar bem. A história teria de ser mais consistente e lógica para que me ficasse na memória, mas não posso dizer que tenha sido uma completa falta de tempo. Passou-se bem.
* ONA significa Original Net Anime (animes que são publicados na Internet, ao contrário dos OVA que vão directamente para vídeo)
Aqui fica a sinopse (em Inglês):
Seventeen year old Nakaido Hirosuke is just your average high school
student. One morning as he arrives at the train station on his way to
school, he catches sight of a beautiful girl, Ajimu Yasuna, and
immediately falls for her. The two of them get to know each other and
become friends, but he can't confess his feelings and she is unsure of
hers. As events and other people present obstacles for the potential
couple to clear, their relationship begins to develop and their feelings
become clear.
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