Kimi ni Todoke (temporada 1) é um anime shoujo, baseado no manga com o mesmo nome, de Karuno Shiira.
A primeira temporada, que foi única que vi até agora, tem 25 episódios e passou nas televisões japonesas entre 2009 e 2010. A segunda temporada (que planeio ver em breve) tem 12 episódios mais extras, e passou em 2011.
Sinopse, em Inglês:
Kuronuma Sawako is completely misunderstood by her classmates. Her timid and sweet demeanor is often mistaken for malicious behavior. This is due to her resemblance to the ghost girl from "The Ring", which has led her peers to give her the nickname Sadako. Longing to make friends and live a normal life, she is naturally drawn to Kazehaya Shouta, the most popular guy in class, whose "100% refreshing" personality earns him great admiration from Sawako. So when Kazehaya starts talking to her, maybe there is hope for the friendships Sawako has always longed for. Maybe...there is even a little hope for some romance in her future.
Não é segredo que gostei deste manga logo a partir do início, daí a minha vontade de que o anime conseguisse ser igualmente bom. Felizmente é isso mesmo que acontece na adaptação animada.
O ponto forte do manga eram as personagens e o ambiente calmo e quase normal da história, fazendo com que parecesse quase ordinário, mas ao mesmo tempo fosse muito especial. O anime conseguiu captar esse ambiente na perfeição, não só porque escolheu seguir quase à letra todos os acontecimentos do manga, mas também pela limpidez da animação e a escolha de cores, assim como pelos lindos fundos.
Como já deve ser óbvio nesta altura, a essência da história mantém-se intocada, arriscando mesmo dizer que será dos animes mais fieis ao manga original, que já vi até hoje. Esta foi a escolha acertada, neste caso, não só porque sou fã do manga (e dessa forma poderia estar influenciada), mas porque em si a história do manga já é perfeita e adicionar-lhe coisas só iria estragar a fluidez da história.
Há que referir que, apesar de este ser um manga romântico, o que lhe dá vida não é somente o desabrochar da relação entre as duas personagens principais, mas sim as amizades que vão-se abrindo pelo caminho. No fundo esta é a história de como Sadako passou de solitária, a uma rapariga cheia de amigos e apaixonada. A beleza da história está aí mesmo, pois é o facto de ela se aproximar do Kazehaya (que mais tarde se torna no seu apaixonado) que faz com que ela também faça novos amigos.
É de referir também que as personagens são todas fabulosas. Não só ganhamos um carinho muito especial pela Sadako e pelo Kazehaya, como também pela Ayane, a Chizu, o Ryuu e até a Kurumi. Esta facilidade com que o/a mangaka consegue fazer-nos simpatizar com as personagens, consegue mesmo apanhar-nos de surpresa.
A animação é soberba! Em shoujos, especialmente nos românticos, é raro ver-se tal beleza com tanta simplicidade (se bem que hoje em dia já se vá encontrando alguns muito belos, como Bokura ga Ita ou Lovely Complex). Os traços são muito simples, mantendo-se também estes fiéis ao manga original. As cores são bastante vivas, mas ao mesmo tempo calmas. Os fundos estão soberbos, e dei por mim a fixar várias vezes o ecrã, imersa na vivacidade destes.
A banda sonora é bastante boa, adequando-se perfeitamente ao estilo do anime e às cenas. A sequência de abertura é bastante suave, mas acho que é perfeita para o anime, e a sequência de fecho é absolutamente linda, não só em termos de animação, como especialmente na melodia.
Os seyuus (actores que dão voz às personagens) forma também muito bem escolhidos e facilmente os ligamos às personagens. Gostei especialmente dos seyuus da Chizu e do Ryuu, por alguma razão.
Só tenho um ponto negativo a apontar. É que não vi necessidade nenhuma de, a meio da temporada, meterem um episódio de resumo. Isto agora parece ser recorrente nos animes, mas é super-aborrecido.. Se o anime fosse de 52 episódios, eu compreendia, mas na altura tinha para aí 12.
Terminando, posso dizer isto sem problemas, pois ver o anime é uma bela alternativa a ler o manga, embora não seja mau ver os dois. Pessoalmente seguirei o manga e também o anime, mas quem preferir ver a ler, o anime é tão fiel que acaba por ser uma opção, ao contrário de outras adaptações. Recomendadíssimo!
Trailer:
19 agosto, 2011
18 agosto, 2011
Girlfriend - Manga
Girlfriend é um manga escrito por Masaya Hokazono e desenhado por Court Betten.
Tem um total de 26 capítulos, distribuídos em 5 volumes.
Estes reúnem várias histórias curtas, algumas das quais têm continuações esporádicas espalhadas por vários volume.
Este é um manga um pouco sexista, na medida em que, por norma, as mulheres são as más-da-fita nas relações. No entanto é uma visão diferente do costume e mostra vários tipos de relações, de uma forma curiosa. Aqui as mulheres são as que 'usam calças' e isso pode ser visto de várias formas, por leitores diferentes. Pessoalmente achei muito interessante os diferentes tipos de relacionamentos.
Atenção, tem sexo, mas não é muito gráfico (na medida em que não se vê quase nada), no entanto não recomendo, de todo, aos mais novos. Afinal isto é para maiores de 18 por alguma razão.. Também convém mencionar que estes não são os romances comuns, pois temos traições, um pouco de sado-maso (muito light) e outros temas mais maduros. Daí não ser um romance, mas antes um retrato de várias relação amorosas.
Assim, em termos de trama, temos quadros bastante distintos, mas não menos interessantes. O autor conseguiu abranger um vasto leque de personagens e situações, de forma a que o leitor não sinta que está a ler a sempre a mesma coisa. No entanto, é de ter em conta que estas histórias envolvem todas gente muito nova (acabados de fazer 18 e por aí), daí que a maturidade das personagens chegue apenas até um certo ponto.
Houve apenas duas histórias (que me recorde), das quais não gostei nada, e que me deixaram até desconfortável. Uma envolvia um jovem-adulto e a sua madrasta, outro envolvia um casal de namorados universitários e a irmã mais nova da rapariga). Estes dois não gostei, e se soubesse o que me esperava, tê-los-ia passado à frente completamente. (já não me recordo se nos primeiros volumes havia alguma outra história que me tivesse deixado desconfortável, por isso é possível que me esteja a esquecer de alguma.
Confesso que também não gostei da última história, por razões diferente, pois pareceu-me desnecessária e até acho que arruinou um pouco as prequelas (este último é uma continuação de outras histórias em outros volumes) . No entanto não vou dizer que esse único capítulo tenha estragado a minha visão do manga como um todo, pois este só tem impacto sobre duas das muitas histórias contadas.
A arte está soberba. As personagens, apesar de terem traços semelhantes, são bastante distintas (especialmente em termos de personalidade, mas também em pequenos detalhes nos desenhos) e conseguem facilmente separar-se uma história das outras. O traço limpo e as expressões fortes, também ajudam a que este manga seja muito bonito e - um bónus - anatomicamente correcto.
Acho que o tempo que fiquei à espera dos últimos volumes, foi um pouco longo demais, já que me lembro perfeitamente de gostar muito dos primeiros volumes do manga, enquanto que estes últimos apenas me deixaram amena. Ou talvez isto tenha sido mesmo um acto propositado dos mangakas, que decidiram quebrar mais barreira à medida que os volumes iam aumentando.
No geral, posso recomendar a quem não se importe de ler sobre relações, mais do que propriamente sobre o amor (e que tenha mente aberta, pelo menos até certo ponto). Há muita disfuncionalidade incluída nestes volumes, mas acho que a variedade também é uma coisa boa, quando usadas de forma inteligente. Tentem é não levar isto muito a sério e se alguma história vos incomodar, passem à frente essa história, pois a seguinte será provavelmente melhor.
Tem um total de 26 capítulos, distribuídos em 5 volumes.
Estes reúnem várias histórias curtas, algumas das quais têm continuações esporádicas espalhadas por vários volume.
Este é um manga um pouco sexista, na medida em que, por norma, as mulheres são as más-da-fita nas relações. No entanto é uma visão diferente do costume e mostra vários tipos de relações, de uma forma curiosa. Aqui as mulheres são as que 'usam calças' e isso pode ser visto de várias formas, por leitores diferentes. Pessoalmente achei muito interessante os diferentes tipos de relacionamentos.
Atenção, tem sexo, mas não é muito gráfico (na medida em que não se vê quase nada), no entanto não recomendo, de todo, aos mais novos. Afinal isto é para maiores de 18 por alguma razão.. Também convém mencionar que estes não são os romances comuns, pois temos traições, um pouco de sado-maso (muito light) e outros temas mais maduros. Daí não ser um romance, mas antes um retrato de várias relação amorosas.
Assim, em termos de trama, temos quadros bastante distintos, mas não menos interessantes. O autor conseguiu abranger um vasto leque de personagens e situações, de forma a que o leitor não sinta que está a ler a sempre a mesma coisa. No entanto, é de ter em conta que estas histórias envolvem todas gente muito nova (acabados de fazer 18 e por aí), daí que a maturidade das personagens chegue apenas até um certo ponto.
Houve apenas duas histórias (que me recorde), das quais não gostei nada, e que me deixaram até desconfortável. Uma envolvia um jovem-adulto e a sua madrasta, outro envolvia um casal de namorados universitários e a irmã mais nova da rapariga). Estes dois não gostei, e se soubesse o que me esperava, tê-los-ia passado à frente completamente. (já não me recordo se nos primeiros volumes havia alguma outra história que me tivesse deixado desconfortável, por isso é possível que me esteja a esquecer de alguma.
Confesso que também não gostei da última história, por razões diferente, pois pareceu-me desnecessária e até acho que arruinou um pouco as prequelas (este último é uma continuação de outras histórias em outros volumes) . No entanto não vou dizer que esse único capítulo tenha estragado a minha visão do manga como um todo, pois este só tem impacto sobre duas das muitas histórias contadas.
A arte está soberba. As personagens, apesar de terem traços semelhantes, são bastante distintas (especialmente em termos de personalidade, mas também em pequenos detalhes nos desenhos) e conseguem facilmente separar-se uma história das outras. O traço limpo e as expressões fortes, também ajudam a que este manga seja muito bonito e - um bónus - anatomicamente correcto.
Acho que o tempo que fiquei à espera dos últimos volumes, foi um pouco longo demais, já que me lembro perfeitamente de gostar muito dos primeiros volumes do manga, enquanto que estes últimos apenas me deixaram amena. Ou talvez isto tenha sido mesmo um acto propositado dos mangakas, que decidiram quebrar mais barreira à medida que os volumes iam aumentando.
No geral, posso recomendar a quem não se importe de ler sobre relações, mais do que propriamente sobre o amor (e que tenha mente aberta, pelo menos até certo ponto). Há muita disfuncionalidade incluída nestes volumes, mas acho que a variedade também é uma coisa boa, quando usadas de forma inteligente. Tentem é não levar isto muito a sério e se alguma história vos incomodar, passem à frente essa história, pois a seguinte será provavelmente melhor.
16 agosto, 2011
Kakko Warukute Kakkoii Kimi - Manga
Kakko Warukute Kakkoii Kimi é um manga shounen-ai com arte de Kai Asou e argumento de Arika Kuga.
Sinopse em Inglês:
Apesar de a premissa inicial ser um pouco ... estranha (digamos assim), a verdade é que este manga consegue ser bastante interessante e até maduro.
Uma coisa boa é que nenhum dos dois homens age como uma rapariga. O meu grande problema com o shounen-ai é que, pelo menos, um dos homens age quase sempre como uma menina mimada. Felizmente, neste isto não acontece. Os dois sentem insegurança e até escondem as suas incertezas um do outro, mas a determinada altura acabam sempre por conversar como dois adultos e resolver os problemas. Não só isto é uma lufada de ar fresco, como mostra uma certa maturidade das personagens. Claro que também eles têm os seus momentos, ou não fosse o primeiro capítulo umas das desculpas mais esfarrapadas que eu já li, mas ao mesmo tempo é bastante ... masculino. Afinal os homens não falam tão abertamente dos seus problemas e dúvidas como as mulheres (claro que há excepções) .
Devo avisar, no entanto, quem não sabe, que este manga fala sobre um relacionamento homossexual (daí a expressão shounen-ai), por isso quem não estiver aberto a tais história, é melhor nem ler. Outro alerta é que este manga tem algumas cenas mais ... sensuais, por isso os mais sensíveis podem fazer uma de duas coisas. Ou não lêem, ou então passam à frente essas páginas (como eu já fiz).
Não sou grande conhecedora do género, mas acho que este manga pode ser um bom ponto de partida para quem tenha curiosidade sobre o shounen-ai (mas o melhor, a meu ver, é mesmo o "Seven Days").
No geral, é um manga engraçado, que tem bons momentos e dois protagonistas que vão amadurecendo com a história. Pessoalmente gostei, embora não seja dos meus favoritos. Foi uma leitura curiosa, que conta com um relacionamento bem construído e sólido.
Sinopse em Inglês:
Ever since they were little, Yukihisa and Takashi have always been together. However, Takashi recently started acting strange towards Yukihisa by refusing to come near of Yukihisa, baffling him. Takashi offers no explaination for his actions, causing Yukihisa to be filled with doubts about their friendship. What can Takashi be hiding from Yukihisa that's causing him to keep 1 meter away from him?
Apesar de a premissa inicial ser um pouco ... estranha (digamos assim), a verdade é que este manga consegue ser bastante interessante e até maduro.
Uma coisa boa é que nenhum dos dois homens age como uma rapariga. O meu grande problema com o shounen-ai é que, pelo menos, um dos homens age quase sempre como uma menina mimada. Felizmente, neste isto não acontece. Os dois sentem insegurança e até escondem as suas incertezas um do outro, mas a determinada altura acabam sempre por conversar como dois adultos e resolver os problemas. Não só isto é uma lufada de ar fresco, como mostra uma certa maturidade das personagens. Claro que também eles têm os seus momentos, ou não fosse o primeiro capítulo umas das desculpas mais esfarrapadas que eu já li, mas ao mesmo tempo é bastante ... masculino. Afinal os homens não falam tão abertamente dos seus problemas e dúvidas como as mulheres (claro que há excepções) .
Devo avisar, no entanto, quem não sabe, que este manga fala sobre um relacionamento homossexual (daí a expressão shounen-ai), por isso quem não estiver aberto a tais história, é melhor nem ler. Outro alerta é que este manga tem algumas cenas mais ... sensuais, por isso os mais sensíveis podem fazer uma de duas coisas. Ou não lêem, ou então passam à frente essas páginas (como eu já fiz).
Não sou grande conhecedora do género, mas acho que este manga pode ser um bom ponto de partida para quem tenha curiosidade sobre o shounen-ai (mas o melhor, a meu ver, é mesmo o "Seven Days").
No geral, é um manga engraçado, que tem bons momentos e dois protagonistas que vão amadurecendo com a história. Pessoalmente gostei, embora não seja dos meus favoritos. Foi uma leitura curiosa, que conta com um relacionamento bem construído e sólido.
13 agosto, 2011
Akaboshi - Ibun Suikoden - Manga
Akaboshi - Ibun Suikoden (Morning Star) é uma manga de Youichi Amano. Tem um total de 24 capítulos, reunidos em 3 volumes, e foi publicado na revista Shounen Jump (Semanal) durante o ano de 2009.
Esta história tem lugar na China, após uma guerra que durou 70 anos. Sinopse em Inglês:
Também achei ridículo o protagonista, Taisou, ter conseguido fazer em 30 minutos, o que os outros demoraram anos a fazer (ganhar um controlo sobre um certo poder). Há limites para tudo!
No entanto fiquei com muita vontade de ler mais, até porque a forma como termina, deixa a promessa de muito mais.
É uma pena o manga ter sido cancelado.
A arte é muito boa e as personagens são todas muito distintas. No entanto, o desenhos por vezes era pouco compreensíveis, especialmente nas batalhas, quando várias coisas se sobrepunham e aquilo parecia uma salsada. For isso, o desenho é muito limpo e esteticamente apelativo (muito bonito, mesmo), além de o mangaka mostrar bastante conhecimento de anatomia, paisagens e demais pormenores.
No gera é um manga interessante, mas que infelizmente se arruína um pouco na parte final, à custa de o mangaka ter pouco tempo (e espaço) para terminar a história. O que mais gostei foi o protagonista, que não é o típico herói, pois apesar de ser muito determinado, ele também é capaz de sacrificar os outros só para atingir os seus fins.
Esta história tem lugar na China, após uma guerra que durou 70 anos. Sinopse em Inglês:
Achei o início bastante auspicioso (e divertido), mas depois a trama começou a mover-se demasiado depressa, a aparecerem demasiadas personagens ao mesmo tempo, e aquilo descambou. Compreendo que o autor estivesse a ser pressionado (como acontece tantas vezes) e quisesse terminar o manga em grande, mas havia outras formas de agradar ao leitor e ainda assim concluir o manga de forma forte.After the war, which lasted 70 years motivated through greed, the Sung Dynasty took control and managed to unite China as one. Having made alliances with the Northern countries, there were no enemies left that could invade. With such peace in hand, the country has made much progress, but that time has worn out. With no enemies left to fulfill such greed, it was inevitable that it would befall upon the common people.
However, a revolution has begun and the world will once again see change. 108 heroes gather under the Taiten-Gyoudou flag. A group of chivalrous thieves who travel the path to change the heavens. A new take on the Suikoden epic has begun.
Também achei ridículo o protagonista, Taisou, ter conseguido fazer em 30 minutos, o que os outros demoraram anos a fazer (ganhar um controlo sobre um certo poder). Há limites para tudo!
No entanto fiquei com muita vontade de ler mais, até porque a forma como termina, deixa a promessa de muito mais.
É uma pena o manga ter sido cancelado.
A arte é muito boa e as personagens são todas muito distintas. No entanto, o desenhos por vezes era pouco compreensíveis, especialmente nas batalhas, quando várias coisas se sobrepunham e aquilo parecia uma salsada. For isso, o desenho é muito limpo e esteticamente apelativo (muito bonito, mesmo), além de o mangaka mostrar bastante conhecimento de anatomia, paisagens e demais pormenores.
No gera é um manga interessante, mas que infelizmente se arruína um pouco na parte final, à custa de o mangaka ter pouco tempo (e espaço) para terminar a história. O que mais gostei foi o protagonista, que não é o típico herói, pois apesar de ser muito determinado, ele também é capaz de sacrificar os outros só para atingir os seus fins.
Kaichou wa Maid-sama!
Kaichou wa Maid-sama! é um anime de 26 episódios (mais extras), baseado no manga homónimo de Hiro Fujiwara.
Sinopse:
Em relação à história central, esta é bastante banal, com várias cenas que são já clichés do género, mas ainda assim com momentos divertidos.
As personagens são todas bastante curiosas, e cada um tem algo que a torna muito engraçadas, seja pela personalidade caricata, ou pela sua reacção a certas coisas.
A Misaki é tão perfeita, mas tão perfeita, que irrita! É a melhor nos desportos, nos estudos, é presidente da associação de estudantes da escola, tem um sentido de justiça muito apurado, é boa lutadora, tem um trabalho em part-time e ainda arranja tempo para estar com os amigos. Como é que é? O.o Acho que isto nunca e chegou a irritar no manga, mas no anime, como se focam tanto na perfeição dela, é demais!
Já o Usui é menos chato, embora seja muito o homem que aparece sempre no momento certo.
A animação é bastante banal. É limpa, mas estilizada, não contado com grande efeitos ou algo que faça o anime destacar-se em termos visuais. No entanto o desenho de personagens está bastante bom e a animação muito coerente, o que faz com que seja um anime que se vê muito bem.
A Banda Sonora foi a pior parte do anime. A música de abertura era irritante e as que acompanhavam os episódios eram muito limitadas e pareciam tocar sempre nos momentos errados, criando o ambiente errado. As músicas de encerramento (duas diferentes) forma mais interessantes, mas nada de muito extraordinário. As músicas dos UxMishi (banda fictícia no anime) também estavam razoáveis. Em contrapartida, adorava os sons que a Misaki produzia quando estava envergonhada. Era mesmo giro!Também tenho de referir que os seiyuus (actores que dão vozes à personagens) forma muito bem escolhidos e não estranhei nenhum, bem pelo contrário. Acho que estavam perfeitos para os papéis.
Em termos gerais é uma adaptação fiel, embora tenha várias cenas desnecessárias (normalmente que não existiam no anime). A animação é razoável e embora a banda sonora seja bastante fraca, consegue passar despercebida na maior parte do tempo. Pode ser uma boa introdução para quem não conhece o manga, embora eu tenha de recomendar o manga e não o anime, pois a versão em banda desenhada consegue ser bastante mais curiosa.
Para os que já conhecem o manga, esta pode ser uma adaptação a ver com interesse, pois é bastante fiel ao original, apesar de tomar algumas liberdades.
Convém também referir que achei que terminaram o anime numa parte da história excelente. Para quem não segue o manga, nem planeia fazê-lo, consegue dar um desfecho satisfatório, sem no entanto deixar no ar a possibilidade de haver mais.
Trailer:
Sinopse:
Este anime conta a história de Misaki, uma rapariga que é presidente da associação de estudantes da escola e que trabalha em part-time num Maid Caffe (um café onde as empregadas estão vestidas como uma camareira e tratam os clientes por 'mestre'). Ela esconde isto de todos, para não perder a imagem de que tem na escola, mas um dia Usui, o quebra-corações da escola, vê-a a trabalhar. Misaki pensa que a sua vida terminou, mas ao contrário do que esperava, Usui não conta a ninguém o seu segredo, e assim começam as aventuras e desventuras destes dois.
Em relação à história central, esta é bastante banal, com várias cenas que são já clichés do género, mas ainda assim com momentos divertidos.
As personagens são todas bastante curiosas, e cada um tem algo que a torna muito engraçadas, seja pela personalidade caricata, ou pela sua reacção a certas coisas.
A Misaki é tão perfeita, mas tão perfeita, que irrita! É a melhor nos desportos, nos estudos, é presidente da associação de estudantes da escola, tem um sentido de justiça muito apurado, é boa lutadora, tem um trabalho em part-time e ainda arranja tempo para estar com os amigos. Como é que é? O.o Acho que isto nunca e chegou a irritar no manga, mas no anime, como se focam tanto na perfeição dela, é demais!
Já o Usui é menos chato, embora seja muito o homem que aparece sempre no momento certo.
A animação é bastante banal. É limpa, mas estilizada, não contado com grande efeitos ou algo que faça o anime destacar-se em termos visuais. No entanto o desenho de personagens está bastante bom e a animação muito coerente, o que faz com que seja um anime que se vê muito bem.
A Banda Sonora foi a pior parte do anime. A música de abertura era irritante e as que acompanhavam os episódios eram muito limitadas e pareciam tocar sempre nos momentos errados, criando o ambiente errado. As músicas de encerramento (duas diferentes) forma mais interessantes, mas nada de muito extraordinário. As músicas dos UxMishi (banda fictícia no anime) também estavam razoáveis. Em contrapartida, adorava os sons que a Misaki produzia quando estava envergonhada. Era mesmo giro!Também tenho de referir que os seiyuus (actores que dão vozes à personagens) forma muito bem escolhidos e não estranhei nenhum, bem pelo contrário. Acho que estavam perfeitos para os papéis.
Em termos gerais é uma adaptação fiel, embora tenha várias cenas desnecessárias (normalmente que não existiam no anime). A animação é razoável e embora a banda sonora seja bastante fraca, consegue passar despercebida na maior parte do tempo. Pode ser uma boa introdução para quem não conhece o manga, embora eu tenha de recomendar o manga e não o anime, pois a versão em banda desenhada consegue ser bastante mais curiosa.
Para os que já conhecem o manga, esta pode ser uma adaptação a ver com interesse, pois é bastante fiel ao original, apesar de tomar algumas liberdades.
Convém também referir que achei que terminaram o anime numa parte da história excelente. Para quem não segue o manga, nem planeia fazê-lo, consegue dar um desfecho satisfatório, sem no entanto deixar no ar a possibilidade de haver mais.
Trailer:
Venus ni Arazu - Manga
Venus ni Arazu é um manga josei de Yuki Yoshihara.
Tem 7 capítulos, divididos em 2 volumes, e foi orginalmente publicado em 20098.
Sinopse em inglês:
Este manga é super-engraçado e tem umas personagens com personalidades de fazer rir. Senão vejamos o escultor que insiste em tocar na modelo que está a esculpir, e não de forma inocente, como seria de esperar de um profissional.
Quem conhece a mangaka, sabe que ela faz uso de personagens caricatas para fazer o leitor rir, e este manga não é excepção.
No entanto, ao contrário de outros trabalhos dela este é bastante menos sensual, e daí não há grandes cenas que possam assustar certos leitores.
A história é bastante linear, mas ainda assim há lugar para algumas surpresas. Simples, mas com interesse. Pessoalmente gostei da trama, especialmente porque está acompanhada de personagens curiosas. Embora aquele final tenha sido um pouco previsível demais.
A arte é muito limpa e não sai muito do estilo josei, mas a autora consegue ser bastante criativa nas expressões e as personagens são bastante distintas entre si. Achei que o estilo se encaixou perfeitamente com o tom da história.
Resumindo, é um manga que entretém e faz rir, contendo personagens bem curiosas, apesar de a trama ser simples. Recomendo a quem goste de se rir com as peripécias de um casal que não é bem casal, e também a quem já conhece o trabalho da mangaka (apesar de este ser um pouco mais leve que outros trabalhos seus).
Tem 7 capítulos, divididos em 2 volumes, e foi orginalmente publicado em 20098.
Sinopse em inglês:
Miyoshi Yoshiko is working her way as a model by doing various modeling gigs for her agency. After one of those gigs causes her to lose her job as a model, she now faces a desperate situation of being broke and unemployed. Things start to look up when she gets offered another modeling job, but this time it’s modeling for Chuujou Tarou, the lecherous sculptor who got her fired in the first place! How will Yoshiko handle working for a perverted employer who can’t keep his hands off her–not because he’s attracted to her, but because he likes her bone structure?!
Este manga é super-engraçado e tem umas personagens com personalidades de fazer rir. Senão vejamos o escultor que insiste em tocar na modelo que está a esculpir, e não de forma inocente, como seria de esperar de um profissional.
Quem conhece a mangaka, sabe que ela faz uso de personagens caricatas para fazer o leitor rir, e este manga não é excepção.
No entanto, ao contrário de outros trabalhos dela este é bastante menos sensual, e daí não há grandes cenas que possam assustar certos leitores.
A história é bastante linear, mas ainda assim há lugar para algumas surpresas. Simples, mas com interesse. Pessoalmente gostei da trama, especialmente porque está acompanhada de personagens curiosas. Embora aquele final tenha sido um pouco previsível demais.
A arte é muito limpa e não sai muito do estilo josei, mas a autora consegue ser bastante criativa nas expressões e as personagens são bastante distintas entre si. Achei que o estilo se encaixou perfeitamente com o tom da história.
Resumindo, é um manga que entretém e faz rir, contendo personagens bem curiosas, apesar de a trama ser simples. Recomendo a quem goste de se rir com as peripécias de um casal que não é bem casal, e também a quem já conhece o trabalho da mangaka (apesar de este ser um pouco mais leve que outros trabalhos seus).
06 agosto, 2011
Kara no Kyoukai 7: Satsujin Kousatsu (Part 2) - Filme
Kara no Kyoukai 7: Satsujin Kousatsu (Part 2) ou Borderline of Emptiness: Murder Speculation (Part 2), é o último filme da adaptação dos livros de Kinoko Nasu.
Para mim, este filme fecha com distinção a trama central, atando várias pontas soltas e dando uma conclusão mais que satisfatória às personagens e seus dilemas.
Embora, a meu ver, não seja o melhor dos sete filmes, ainda assim é muito bom
A animação continua boa, embora desta vez não tenhamos tido tantas oportunidades para ver as excelentes cenas de acção, já que muito do filme se passa num ambiente mais calmo, ou de ponderação. Mesmo assim, as lutas da Shiki com Shirazumi tforam espantosas.
A banda sonora continuou absolutamente fantástica e as vozes estavam bem adequadas.
Enfim, se ainda não viram os filmes, VEJAM! Vale muito a pena. (dica, depois dos créditos finais dos filmes, há sempre cenas extras, por isso estejam atentos)
Tenho também de dizer que, as cenas em clay-animation que aparecem no início de cada filme, são muito caricatas. Tão fofas, mas ainda assim com um fundo de história.
P.S: Como sei que, provavelmente, estes filmes nunca vão entrar no mercado português, gostava que ao menos que os americanos (ou os ingleses) apostassem neles. Coisa que até agora parecem não ter feito. Adorava ter estes DVDs, mas teria de ser em Inglês ou Espanhol (alguém sabe se em Espanha existem?)
Opening:
Para mim, este filme fecha com distinção a trama central, atando várias pontas soltas e dando uma conclusão mais que satisfatória às personagens e seus dilemas.
Embora, a meu ver, não seja o melhor dos sete filmes, ainda assim é muito bom
A animação continua boa, embora desta vez não tenhamos tido tantas oportunidades para ver as excelentes cenas de acção, já que muito do filme se passa num ambiente mais calmo, ou de ponderação. Mesmo assim, as lutas da Shiki com Shirazumi tforam espantosas.
A banda sonora continuou absolutamente fantástica e as vozes estavam bem adequadas.
Enfim, se ainda não viram os filmes, VEJAM! Vale muito a pena. (dica, depois dos créditos finais dos filmes, há sempre cenas extras, por isso estejam atentos)
Tenho também de dizer que, as cenas em clay-animation que aparecem no início de cada filme, são muito caricatas. Tão fofas, mas ainda assim com um fundo de história.
P.S: Como sei que, provavelmente, estes filmes nunca vão entrar no mercado português, gostava que ao menos que os americanos (ou os ingleses) apostassem neles. Coisa que até agora parecem não ter feito. Adorava ter estes DVDs, mas teria de ser em Inglês ou Espanhol (alguém sabe se em Espanha existem?)
Opening:
Kara no Kyoukai 6: Boukyaku Rokuon - Filme
Kara no Kyoukai 6: Boukyaku Rokuon, ou Borderline of Emptiness 6: Oblivion Recording, é um filme anime baseado nos livros Kara no Kyoukai ~Garden of Sinners do autor Kinoko Nasu.
Já tendo visto os cinco filmes anteriores e adorado, só após muito tempo (por esquecimento) é que fui ver este. Digo já que o tempo de afastamento não incomodou, pois o filme conseguiu dar os pequenos toques sobre algumas coisas que se tinham passado anteriormente.
A animação, como já acontecia nos filmes anteriores, está absolutamente fabulosa (não posso repetir isto vezes suficientes, pois está realmente um mimo visual, de nos deixar a de olhos grudados).
A banda sonora continua perfeita, recorrendo a música de orquestra (ou que pelo menos imita bem).
As vozes estão consideravelmente boas, embora uma ou outra personagem pudessem ter actores a dar voz, com um pouco mais de força e unicidade.
A história em si é mais fraca que a do filme anterior (que estava brilhante), mas conseguiu surpreender e teve reviravoltas muito interessantes, além de um bom desenvolvimento de personagens. É ainda assim um filme acima da média. O anterior é que pôs a estaca um pouco alta. :)
Se ainda não viram estes 7 filmes, vejam, mas comecem pelo primeiro. Vão ver que vão ficar muito surpreendidos.
Já tendo visto os cinco filmes anteriores e adorado, só após muito tempo (por esquecimento) é que fui ver este. Digo já que o tempo de afastamento não incomodou, pois o filme conseguiu dar os pequenos toques sobre algumas coisas que se tinham passado anteriormente.
A animação, como já acontecia nos filmes anteriores, está absolutamente fabulosa (não posso repetir isto vezes suficientes, pois está realmente um mimo visual, de nos deixar a de olhos grudados).
A banda sonora continua perfeita, recorrendo a música de orquestra (ou que pelo menos imita bem).
As vozes estão consideravelmente boas, embora uma ou outra personagem pudessem ter actores a dar voz, com um pouco mais de força e unicidade.
A história em si é mais fraca que a do filme anterior (que estava brilhante), mas conseguiu surpreender e teve reviravoltas muito interessantes, além de um bom desenvolvimento de personagens. É ainda assim um filme acima da média. O anterior é que pôs a estaca um pouco alta. :)
Se ainda não viram estes 7 filmes, vejam, mas comecem pelo primeiro. Vão ver que vão ficar muito surpreendidos.
King of Thorn - Filme
King of Thorn é um filme anime baseado no manga homónimo, de Yuji Iwahara.
Foi em 2009 que terminei de ler o manga, e tendo gostado muito da história, tinha algumas expectativas em relação a esta adaptação cinematográfica.
No geral gostei e a versão anime manteve os pontos fulcrais da trama do manga. No entanto, tomaram várias liberdades em relação a certos pontos, que ao invés de melhorarem a história, lhe tiraram algum brilho. Para começar, aquele início (antes de eles entrarem no estado de Cold Sleep) foi demasiado extenso, chegando quase a aborrecer, especialmente para quem sabia que o 'sumo' da história viria muito depois.
Quando finalmente as coisas começaram a ganhar força, já havia pouco tempo para criar uma ligação com as personagens e/ou com as suas histórias. Ainda que, seja de louvar a empatia que conseguimos criar com algumas delas, em tão pouco tempo, ouras ligações fortes que eu tinha no manga, não se espelharam nesta versão.
Mas claro, isto é justificável já que tentaram comprimir 6 volumes (37 capítulos) em 1 filme que nem duas horas tem.
A animação estava bastante boa, com muita fluidez. Excepto no caso dos monstros. Para além de não aparecerem todas as espécies que apareciam no manga, a animação dos monstros está ... pobre. No entanto não está mau de todo, e vê-se com relativa normalidade.
O som estava pobre, nomeadamente nos efeitos sonoros dos monstros, apesar de as vozes dos personagens estarem boas.
A banda sonora não foi nada de muito memorável, mas não atrapalhou, servindo bem o seu propósito.
No geral, foi uma adaptação curiosa, que poderia ter sido melhor, mas que acaba por não desagradar de todo. Aconselho a quem tenha lido o manga (e os que não leram, aconselho a fazerem-no).
O trailer:
Foi em 2009 que terminei de ler o manga, e tendo gostado muito da história, tinha algumas expectativas em relação a esta adaptação cinematográfica.
No geral gostei e a versão anime manteve os pontos fulcrais da trama do manga. No entanto, tomaram várias liberdades em relação a certos pontos, que ao invés de melhorarem a história, lhe tiraram algum brilho. Para começar, aquele início (antes de eles entrarem no estado de Cold Sleep) foi demasiado extenso, chegando quase a aborrecer, especialmente para quem sabia que o 'sumo' da história viria muito depois.
Quando finalmente as coisas começaram a ganhar força, já havia pouco tempo para criar uma ligação com as personagens e/ou com as suas histórias. Ainda que, seja de louvar a empatia que conseguimos criar com algumas delas, em tão pouco tempo, ouras ligações fortes que eu tinha no manga, não se espelharam nesta versão.
Mas claro, isto é justificável já que tentaram comprimir 6 volumes (37 capítulos) em 1 filme que nem duas horas tem.
A animação estava bastante boa, com muita fluidez. Excepto no caso dos monstros. Para além de não aparecerem todas as espécies que apareciam no manga, a animação dos monstros está ... pobre. No entanto não está mau de todo, e vê-se com relativa normalidade.
O som estava pobre, nomeadamente nos efeitos sonoros dos monstros, apesar de as vozes dos personagens estarem boas.
A banda sonora não foi nada de muito memorável, mas não atrapalhou, servindo bem o seu propósito.
No geral, foi uma adaptação curiosa, que poderia ter sido melhor, mas que acaba por não desagradar de todo. Aconselho a quem tenha lido o manga (e os que não leram, aconselho a fazerem-no).
O trailer:
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