15 setembro, 2008
Manga durante os intervalos - Parte 3
Cá estou eu de volta uma vez mais com comentários a vários mangas, desta vez séries que ainda não estão completas, ou pelo menos que eu ainda não li até ao fim, mas que não merecem menos atenção por isso. Já agora fica a nota que a imagem acima pertence ao magnífico manga Black God (comentário abaixo). Divirtam-se e comentem.
Ai Kora é um manga do mesmo que fez Midori no Hibi, um manga do qual gostei muito.
Hachibei é um rapaz que se transfere para uma nova cidade á procura da mulher perfeita. Essa perfeição deve incluir, segundo os seus parâmetros, Olhos claro em forma de gato, pernas a direito (quase não se notando os joelhos), Cinta esculpida como uma jarra, Seios em forma de nariz de um jacto (avião), voz rouca.
Para seu delírio ele encontra todas estas raras qualidades em cinco qualidades em cinco raparigas diferentes.
Este é a jornada de Hachibei para desfrutar destas "partes".
Um manga cómico, que vos fará rir a cada novo capítulo. A loucura de hachibei e amigos pelas "partes" é uma aventura nova todos os dias.
Black God é um manga é soberbo. Se não o viram, dêem uma vista de olhos. Que pena que não haja anime para isto (e provavelmente nunca vá haver, mas pode ser que façam um filme animado como fizeram para o Shin Angyo Onshi (mais uma vez duvido)). É o mal de não ser um manga japonês, isso faz com que a probabilidade de ser animado seja quase nula, e tenho a certeza que Black God daria um anime assombroso.
Blazer Drive, é o segundo manga do criador de 666 Satan, o irmão de Kishimoto (Naruto).
É a história de Dachi, num mundo em que a energia provêm de uns 'cromos' com diferentes forma e aptidões (fogo, eletricidade, água, especiais). Dachi descobre que ele é um Blazer, assim como o seu irmão, e que pode usar os 'cromos' de uma forma muito diferente do habitual, mas isso também vai causar que seja perseguido pelos seus poderes.
Um bom manga, que ainda agora começa a dar os primeiros passos, mas que promete.
O Kubo Tite (Bleach) deve estar a ficar sem ideias para vilões. Desculpem-me mas eles cada vez são mais idiotas, mais feios e mais convencidos. E para o resto do mundo os nomes em Espanhol podem até soar "cool", mas cá para nós, soa mesmo estúpido.
Não sou grande fã dos 13 capitães, por isso estes últimos capítulos tem sido um pouco aborrecidos, mas à parte disso, os capítulos sobre a origem dos Vizards foi uma lufada de ar fresco. Muito bem conseguido e deu uma profundidade bem necessária a algumas personagens sobre as quais pouco sabíamos.
Boku ni Natta Watashi, um manga shoujo um tanto quanto maduro, por isso não para todas as idades. Este manga é uma espécie de versão mais madura de Hanazakari no kimitachi E (um manga que adorei do principio ao fim)
Momoko é a irmã gémea de um rapaz que decidiu fugir mesmo antes de entrar para uma prestigiada escola só para rapazes. Os pais, que gostam mais do irmão do que dela, e que não querem de modo nenhum perder a oportunidade de ter um filho em tão prestigiada escola, forçam-na a passar-se pelo irmão. Pior do que isto é que ela fica no mesmo quarto que um rapaz que ela odiou à primeira vista.
Um bom romance, que é essencialmente isso, uma história de amor e não tenta ser muito mais que isso.
Lembram-se de eu falar em fan-service com sentido? Pois, Change 123 é um dos casos que o faz com muito, muito estilo.
Makoto é uma rapariga com um problema um pouco fora do comum. Ela possui três personalidades distintas, para além do seu lado tímido e vulnerável. A essas três personalidades ela dá o nome de Hifumi (Hibiki, Fumiko e Mikoto.
Um excelente manga, com excelentes personagens e muita acção à mistura.
Code Breaker, o mais recente trabalho do mangaka de Samurai Deeper Kyo e Silvery Crow (ver opinião neste artigo), fala-nos de Sakurakouji Sakura, uma rapariga que presencia um grupo de pessoas a serem queimadas por um fogo azul. Ela tenta contar à policia, mas no local não há qualquer vestígio de incêndio ou qualquer corpo que comprove a sua história. No entanto, Sakura lembra-se perfeitamente do rosto do rapaz que ela acredita ter causado o fogo. Quando esse mesmo rapaz se transfere para a sua escola, mas parece ter uma personalidade completamente amigável, Sakura não se deixa convencer e irá ser apanhada numa teia de mistérios envolvendo a justiça dos Code-Breakers.
Um manga com muito potencial e personagens no mínimo intrigantes.
Deadman Wonderland, o mais recente trabalho dos que nos trouxeram o manga de Eureka Seven, com uma história madura e gráficos bastante explícitos em termos de violência, esta é uma história muito bem conseguida e intrigante, sobre o misterioso poder que alguns seres humanos possuem de controlarem o seu próprio sangue para o ataque ou defesa. um rapaz é apanhado no meio desta intriga, incriminado de um crime que não cometeu, ela fará de tudo para apanhar o verdadeiro culpado e sair da prisão que o confina a ele a todos os Deadmans.
Fairy Tail, foi ao início, injustamente classificado como uma cópia barata de One Piece. Nada mais longe da realidade. É certo que a arte é semelhante, mas isso é explicado pelo facto de o mangaka encarregue de Fairy Tail, ter trabalhado algum tempo sob a supervisão do autor de One Piece.
Fairy Tail narra as aventura de Natsu, mas não só. Assim como One Piece tem um grande foco no trabalho de equipa e a história é muito centrada à volta da enigmátiva Liga de feiticeiros, Fairy Tail.
É impossível não torcer por Natsu, Lucy, Erza e Gray na sua demanda para defender a Fairy Tail e os seus amigos acima de tudo.
Gantz passou por uma longa história à volta do misterioso alien dos 100 pontos, alien este que nunca mais morria (já enchia).
carregado de erotismo, violência e morte, Gantz continua a ser o que sempre foi. Um autêntico mistério. parece que finalmente descobrimos algo sobre o objectivo do jogo. Algo vai mudar o planeta e vai ser algo em grande!
Com o regresso de kurono, será que Gantz está a chegar á batalha final? Eu acredito que sim, mas também sei que vai ser com certeza uma longa e surpreendente batalha.
Immortal Regis foi uma surpresa agradável. Este manwha tem uma estética brilhante, personagens interessante e uma história cativante.
Uma pequena pérola, à escala de Black God.
Enquanto corria para levar o seu irmão ao hospital, Chae Jae Hyuk, é mortalmente ferido por uma ataque descuidado do demónio Serin. De forma a o salvar, serin transforma-o num zombie que tem de consumir o seu sangue a cada três dias, ou morre para sempre.
Cativante e inteligente, esta é uma história a seguir com interesse.
Jack Frost é de loucos, acho que fiquei um pouco maluca só de o ler.
Violência disparatada, uma personagem principal completamente alucinante e alucinada.
Jack Frost é algo diferente e perturbadoramente refrescante.
Em Katekyo Hitman Reborn, Tsuna virou uma bomba! Muito fixe o novo poder dele. E finalmente o Hibari de à 10 anos vem para o futuro. Quase só faltava ele (e o Mukuro).
Mesmo assim ainda não chegou à parte mais interessante, mas deixem que vos diga que cada vez fico mais fascinada com a arte neste manga. É superba, especialmente se tivermos em conta como começou no 1º volume.
Este manga tem personagens ricas e que nos surpreendem a cada passo. Tsuna, a personagem principal, tem crescido (mentalmente) a um ritmo avassalador, sem que pareça forçado. Evoluiu com as situações e está cada vez mais maduro. Assim não duvido que se torne o 10º chefe da família Vongola.
Este doce manga, Little Jumper, do mesmo autor de 3x3 Eyes e Blue Seed, é uma lufada de ar fresco depois de títulos tão ricos( mas pesados) como os seus anteriores trabalhos, mas sem perder aquele toque especial.
Chimari vem do futuro para procurar e salvar a sua mãe. mas azar dos azares não sabe o nome dela e acaba por encontrar o pai que tanto odeia, uns anos mais novo. Ele vai tentar ajudá-la a encontrar a sua mãe, mas não vai ser tarefa fácil quando ela nem se lembra bem do rosto da mãe.
Midnight Secretary é mesmo aquilo que parece pelo título. Uma manga maduro e adulto sobre o relacionamento entre uma secretária e o seu patrão, um vampiro. Sensual e pouco romântico, este é um relacionamento pelo qual torcemos mesmo que não queiramos, mesmo que seja só pela vontade de dar um estalo a cada um dos protagonistas, para ver se eles deixam de ser tão cabeças-duras e orgulhosos.
Mirai Nikki é um manga que está a dar muito que falar. Porquê? porque é misterioso, tem suspense e surpreende como poucos. Dá-nos a volta à cabeça e deixa-nos à toa com as suas voltas e reviravoltas. Já para não falar das personagens. Únicas!
Monster Hunter Orage é um outro manga do mesmo que nos traz Fairy Tail (comentário acima). O tema é similar, mas em vez de magos temos caçadores com armas poderosas. O tema de "amizade" continua lá muito presente, o que não é mau, mas dá-nos um ar de "já vi isto".
Não deixa de ser interessante e vou esperar para ver como se desenrola o resto da história.
Naruto: Afinal o Itachi não me decepcionou. Desculpem-me mas fiquei um pouco contente quando as verdadeiras razões do que ele fez vieram à tona. Não sou a favor e não acho que ele tenha tomado a melhor decisão, mas ao menos não fiquei com a imagem dum psicopata maluco que andava atrás dos olhos do Sasuke.
E por falar nesse (idiota) Sasuke ... será que ele não consegue tomar uma decisão certa na vida. As suas presentes resoluções e acções só estão a deitar a perder todos os esforços que o irmão fez para o manter vivo.
Entendo a raiva dele para com os anciões e até apoio a vingança, mas agora querer vingar-se na vila toda e ajudar os Akatsuki a capturarem o '8 caudas' já é burrice a mais. (Desculpem o desabafo).
Mas mudando de personagem, chorei quando vi a reacção do Naruto e da Tsunade à notícia da morte do Jiraya. Foi de partir o coração. E finalmente o Naruto leu o primeiro livro do Jiraya, cuja personagem principal se chama Naruto. Será que é desta que o Naruto descobre quem são os pais? (Duvido mas pronto).
Independente de tudo isto, o manga parece estar a preparar-se para o confronto mais importante ... Naruto x Sasuke, ou antes Konoha x Uchiha.
Rappi Rangai, este nome faz-me sorrir de cada vez que leio. Mas combina bem com o lado comédia da história, cheia de lindas mulheres.
Nesta história sobre um rapaz com um estranho e pequeno corno na testa, que é maltratado por todos. Ele vem a descobrir que é o herdeiro de uma família influente e, juntamente com três ninja 'fêmeas', vai tentar desposar uma princesa, para assim recuperar o seu reinado.
Muito divertido!
Ressentiment é um manga no mínimo controverso. O protagonista, um homem de 30 anos que ainda vive com os pais, descobre os jogos de realidade virtual. Incapaz de conseguir uma namorada na realidade, ele fará de tudo para ter uma no mundo virtual.
Eu encaro este manga como uma crítica, à sociedade por excluir os homens menos bonitos, às pessoas, por se contentarem com uma falsa realidade.
O protagonista é um pervertido de primeira e este manga é só para adultos, mas não conseguimos de deixar simpatizar com ele quando as raparigas reais o chamam de nojento.
Samurai Usagi é uma doce história sobre a vida de um jovem casal (15 anos). Passado na era dos samurais, Gosuke torna-se esposo da doce aluada irmã de um seu sempai.
Decidido a criar o seu próprio dojo e estilo de luta de espadas, Gosuke é um doce marido que acima de tudo deseja a felicidade da sua mulher.
É uma ternura ver os dois a interagirem, mas não pensem que é só romance, porque tem acção e um pouco de mistério sobre o passado de algumas personagens.
nada que se leve muito a sério, e por isso mesmo um bom manga.
Silvery Crow, é o manga anterior do criador de Code Breaker (opinião acima).
John Elegadine é, sem sequer se dar conta disso, o famoso ladrão Silvery Crow. Por acidente, encontra Lu Larue uma ladra que se intitula como a verdadeira Silvery Crow. Tudo parece normal, não fosse o facto de existerem no mundo 13 pedaços da Pedra do Demónio, uma lenda que diz que que as possuir poderá realizar qualquer desejo. John e Lu sabem no entanto que essa é uma falsa realidade que a pedra só traz destruição.
Uma história interessante com boas personagens, mas que por certo vai saber a pouco (o fim aproxima-se).
The world God only knows, é um manga que está a fazer mais sucesso do que o esperado.
Keima é um rapaz completamente viciado nos jogos (capturar raparigas) e é conhecido como DEUS dos jogos de captura. Graças a esta fama, e a um erro estratégico, ele conhece Erushii, uma demónio que precisa que ele capture os espíritos que vivem dentoro de algumas raparigas.
o único problema é que, embora adore raparigas virtuais, Keima considera as raparigas reais muito chatas e não deseja ajudar Erushii. Mas ele não vai ter escolha.
É hilariante ver como Keima lida com as diferentes raparigas que ele tem de conquistar. Todas elas são estereótipos do tipo de jogos que ele joga, mas com uma qualquer reviravolta que as torna bastante únicas.
To Aru Majutsu no Kinsho Mokuroku (raio de nome complicado), é um manga interessante sobre Touma, um rapaz que frequenta uma escola para sobre dotados. Só isto já dava uma boa história, mas não se trata só disto, Ele conhece, na varanda do seu quarto, uma estranha freira, de nome Index. Esta estranha rapariga conseguiu decorar 103 000 volumes de textos proibidos e está por isso a ser perseguida por uma organização que quer usar esses conhecimentos para finas duvidosos.
Touma decide então ajudá-la, com o uso do seu misterioso poder, conhecido como Imagine Breaker.
A história é muito interessante e tem desenvolvimentos que nos fazem esperar pelo próximo capítulo. pena que ainda não estejam mais capítulos traduzidos.
Este manga vai ser brevemente adaptado para anime (estreia no iníco de Outubro), e mal posso esperar para o ver animado. Espero que façam um bom trabalho.
Yamato nadeshico shingi henge, mais conhecido por perfect Girl Evolution, ou simplesmente The Wallflower, é um dos manga shoujo que sigo há mais tempo, com muito prazer.
Com personagens únicas e hilariantes, esta é uma comédia a não perder.
Por hoje é tudo (e já é demais).
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14 setembro, 2008
Opiniões distintas - uma visão do fan-service
Quando eu li este artigo, fiquei aparvalhada. É este tipo de mentalidades que mais detesto. Gente que não sabe do que fala, nem quer saber. Notem que o artigo em si está em Inglês, e eu vou simplesmente focar algumas partes, que me deixaram um pouco mais que irritada e/ou surpresa.
Devem estar a brincar! Então põe o "Tengen Toppa Gurren Lagann" no mesmo contexto que "Urotsukidoji"? (Para quem não sabe, e um filme hentai que envolve demónios e tentáculos". A simples ideia de os incluir no mesmo género é estúpida.
Cambada de leigos! Lolicon vem de "Lolita complex" (Complexo Lolita). E deixem que fique a nota que não sou fã de Lolicon. Mas ao menos podiam fazer o trabalho de casa e saber do que falam.
Pois claro que sim, há malucos em todo o lado, mas isso não significa que seja generalizado. Só porque gostam de Anime e/ou Hentai não significa que deixem de gostar de ter sexo de verdade. Haja burrice! E mais uma coisa, essa suposta frase:
Numa nota mais positiva (para o artigo):
No entanto, e embora discorde por completo com um artigo tão unilateral e sem fundamento, sei que há quem dê razões para tal ter sido redigido
Mistakes of Youth, é uma bd online sobre um otaku muito aficionado, e completo lolicon. Assim como da sua irmã, que também se considera uma otaku, mas não tanto como o, possivelmente considerado depravado, seu irmão.
Deixem que vos diga que sigo esta BD, mas também admito que perdeu muito do seu appeal inicial e que tenho recentemente ponderado deixar de ler. Tornou-se demasiado inortodoxo. Já só os mais afficionados e otaku-ish é que entendem as supostas piadas e o único tema central agora parece ser lolitas e hermafrodites.
Não gosto, mas não tenho nada contra quem gosta. São escolhas, embora eu não as entenda.
Uma das coisas que me tem deixado muito descontente com a indústria Anime nos últimos anos, é a crescente afluência de séries que se focam quase única e exclusivamente em fan-service, panty-shots, ecchi, e afins.
Não tenho nada contra as situações em si, desde que enquadradas numa boa história, com boas personagens. O problema é que isso cada vez menos deixa de existir.
Exemplos muito recentes são: Sekirei, To-Love-Ru, Strike Witches, Kanokon, Kamen no Maid Guy, Rosario+Vampire, Kimi ga Aruji de Shitsuji ga Ore de entre outros.
Diria até que Code Geass perde um pouco do seu charme devido ao fan-service despropositado que por vezes mostra (muito poucas vezes felizmente). Assim como Macross Frontier, quando se lembra de colocar aquelas roupas impossíveis na Sheryl. Fica já a nota que estes dois animes pouco tem de ecchi e/ou fan-service, mas quando o dão parece um pouco despropositado, e verdade seja dita, passavam bem sem tais cenas.
O mesmo pode ser dito da maioria dos animes. Alguns sim, tem uma lógica e até uma certa graça esse lado mais erótico. Eu gosto bastante de To-Love-Ru e até um pouco de Rosario+Vampire, mas da versão manga, que mostra tal sensualidade mas não de modo tão obstinado e extremo como o anime.
Sim, sou mulher, e talvez por isso me incomode um pouco mais. mas sejamos realistas. Porquê só raparigas. Eu não vejo fan-service de rapazes! E há tão bons animes que não tem um único panty-shot.
Como disse, acho bem que continuem a haver animes para todos os gostos, só acho que nos últimos dois anos temos sido 'invadidos' por esta vertente, mas do que qualquer outra.
Pode ser que daqui a 1/2 anos a moda seja outra, e assim espero, mas entretanto fico trite porque não consigo desfrutar de uma possível boa história, por causa de excentricidades sem necessidade. E sim, refiro-me especialmente a Rosario+Vampire, o qual não consegui ver mais que um episódio do anime, mas cujo manga sigo regularmente.
Sem prejuízo da minha opinião, o dito artigo não deixa de ser despropositado e sem fundamento, num meio com tal diversidade de géneros e fãs como é o anime.
But sexually-suggestive and explicit anime like "Gurren Lagann" and "Legend of the Overfiend," is finding an eager audience of adult Americans who are drawn to the post-modern, almost post-human mash-up of playful, blurry morality found in the genre.
Devem estar a brincar! Então põe o "Tengen Toppa Gurren Lagann" no mesmo contexto que "Urotsukidoji"? (Para quem não sabe, e um filme hentai que envolve demónios e tentáculos". A simples ideia de os incluir no mesmo género é estúpida.
...“Lolicon” (or Lolicom, a combination of “Lolita” and “comic”) involve very young anime girls in erotic situations...
Cambada de leigos! Lolicon vem de "Lolita complex" (Complexo Lolita). E deixem que fique a nota que não sou fã de Lolicon. Mas ao menos podiam fazer o trabalho de casa e saber do que falam.
“Among Japanese fans — the guys — it is a badge of honor to say, ‘We do not need real women; [these] figures are better, they do not talk back’” said Macias. “Americans are not there yet, but at the rate things are going, we are going to be seeing that.”
Pois claro que sim, há malucos em todo o lado, mas isso não significa que seja generalizado. Só porque gostam de Anime e/ou Hentai não significa que deixem de gostar de ter sexo de verdade. Haja burrice! E mais uma coisa, essa suposta frase:
We do not need real women; [these] figures are better, they do not talk backFoi na verdade tirada de uma manga bastante popular (nem sequer de uma pessoa real).
Numa nota mais positiva (para o artigo):
Anybody who doubts the rapidly growing influence of Japan's erotic cultural imports in the U.S. only has to spend a little time playing with a Hello Kitty vibratorEsta realidade deixou-me um pouco boquiaberta. Há gente mesmo doentia! Mas bem, como em todo o lado ... Há malucos para tudo.
No entanto, e embora discorde por completo com um artigo tão unilateral e sem fundamento, sei que há quem dê razões para tal ter sido redigido
Mistakes of Youth, é uma bd online sobre um otaku muito aficionado, e completo lolicon. Assim como da sua irmã, que também se considera uma otaku, mas não tanto como o, possivelmente considerado depravado, seu irmão.
Deixem que vos diga que sigo esta BD, mas também admito que perdeu muito do seu appeal inicial e que tenho recentemente ponderado deixar de ler. Tornou-se demasiado inortodoxo. Já só os mais afficionados e otaku-ish é que entendem as supostas piadas e o único tema central agora parece ser lolitas e hermafrodites.
Não gosto, mas não tenho nada contra quem gosta. São escolhas, embora eu não as entenda.
Uma das coisas que me tem deixado muito descontente com a indústria Anime nos últimos anos, é a crescente afluência de séries que se focam quase única e exclusivamente em fan-service, panty-shots, ecchi, e afins.
Não tenho nada contra as situações em si, desde que enquadradas numa boa história, com boas personagens. O problema é que isso cada vez menos deixa de existir.
Exemplos muito recentes são: Sekirei, To-Love-Ru, Strike Witches, Kanokon, Kamen no Maid Guy, Rosario+Vampire, Kimi ga Aruji de Shitsuji ga Ore de entre outros.
Diria até que Code Geass perde um pouco do seu charme devido ao fan-service despropositado que por vezes mostra (muito poucas vezes felizmente). Assim como Macross Frontier, quando se lembra de colocar aquelas roupas impossíveis na Sheryl. Fica já a nota que estes dois animes pouco tem de ecchi e/ou fan-service, mas quando o dão parece um pouco despropositado, e verdade seja dita, passavam bem sem tais cenas.
O mesmo pode ser dito da maioria dos animes. Alguns sim, tem uma lógica e até uma certa graça esse lado mais erótico. Eu gosto bastante de To-Love-Ru e até um pouco de Rosario+Vampire, mas da versão manga, que mostra tal sensualidade mas não de modo tão obstinado e extremo como o anime.
Sim, sou mulher, e talvez por isso me incomode um pouco mais. mas sejamos realistas. Porquê só raparigas. Eu não vejo fan-service de rapazes! E há tão bons animes que não tem um único panty-shot.
Como disse, acho bem que continuem a haver animes para todos os gostos, só acho que nos últimos dois anos temos sido 'invadidos' por esta vertente, mas do que qualquer outra.
Pode ser que daqui a 1/2 anos a moda seja outra, e assim espero, mas entretanto fico trite porque não consigo desfrutar de uma possível boa história, por causa de excentricidades sem necessidade. E sim, refiro-me especialmente a Rosario+Vampire, o qual não consegui ver mais que um episódio do anime, mas cujo manga sigo regularmente.
Sem prejuízo da minha opinião, o dito artigo não deixa de ser despropositado e sem fundamento, num meio com tal diversidade de géneros e fãs como é o anime.
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